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PANORAMA2-Mercado aguarda ata do Copom e dados dos EUA

Por Da Redação
25 abr 2012, 13h31

SÃO PAULO, 25 Abr (Reuters) – O mercado local teve dados de crédito do Banco Central e segue a à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada na quinta-feira, atento também à possibilidade de mudanças nas regras da poupança, condição que está levando à queda dos DIs.

No exterior, o destaque é a decisão do Federal Reserve (banco central norte-americano) sobre a taxa de juros nos Estados Unidos e a entrevista coletiva do chairman da instituição, Ben Bernanke, a partir das 13h30 (Brasília).

Por enquanto, a maioria das bolsas tem mais um dia de alta, pautadas principalmente por balanços corporativos.

O mercado brasileiro está de olho na reunião da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que começou no final da manhã. À tarde, Mantega reúne-se com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

De acordo com profissionais do mercado, podem ser definidas mudanças nas regras da poupança nessas reuniões. Essa expectativa e também a ata do Copom, que pode trazer mais sinalizações sobre os próximos passos do BC, estão se refletindo na baixa dos juros futuros.

A curva de juros ainda está precificando quase 100 por cento das apostas em um corte de 0,50 ponto percentual da Selic na próxima reunião do Copom, em maio. Anteriormente, a curva ainda mostrava um mercado dividido em uma queda de 0,25 e 0,50 ponto percentual, de acordo com operadores.

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Uma mudança nas regras poderia permitir um corte maior na Selic, já que a poupança tem remuneração fixada em 0,50 por cento ao mês mais a variação da Taxa Referencial, mas o aplicador é isento de Imposto de Renda (IR). Com a queda da Selic, que remunera as aplicações em renda fixa, os investidores podem migrar para a poupança, causando distorções.

O BC divulgou nesta quarta-feira a nota de crédito, que mostrou que o crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil subiu 1,7 por cento em março, enquanto a inadimplência recuou ligeiramente, ficando em 5,7 por cento no mês passado, frente a 5,8 por cento em fevereiro.

Os dados mostraram ainda que o spread bancário -diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao cliente final- atingiu 28 pontos percentuais em março, contra 28,5 pontos no mês anterior.

Ainda na tarde desta quarta-feira, o Tesouro Nacional deve divulgar o resultado primário do governo central referente ao mês de março.

Também no mercado local, o dólar, que estava em queda ante o real seguindo o exterior, anulou as perdas e passou a operar praticamente estável, o que foi reforçado por um leilão de compra de dólares no mercado à vista feito pelo BC.

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A Bovespa operava em queda, descolada do exterior, prejudicada por ações de bancos, como a do Itaú Unibanco . A instituição informou nesta quarta-feira que estima elevar provisões para dívidas de difícil recuperação, em meio a um cenário de maior comprometimendo da renda das famílias..

Após o fechamento ainda estão previstos os anúncios dos resultados de Vale, Cielo, Natura, Hering, Contax, Totvs, Grendene e Weg.

No exterior, as bolsas europeias fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva, apesar de ainda permanecer a preocupação com a economia da zona do euro. Segundo dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, teve alta de 1,04 por cento.

Wall Street também operava em alta nesta quarta-feira,estimulada principalmente por resultados acima das expectativas da Apple, cujo lucro quase dobrou após um salto nas vendas do iPhone.

O resultado ofuscou um pouco o indicador de pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos, que caíram 4,2 por cento, no maior declínio em três anos, segundo o último relatório do Departamento do Comércio.

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Veja como operavam os principais mercados financeiros às 13h08 desta quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,8839 real, em leve alta de 0,09 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caía 0,54 por cento, para 61.636 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,7 bilhões de reais.

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ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,78 por cento, a 31.252 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 estava em 8,820 por cento ao ano, ante 8,860 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,3205 dólar, ante 1,3194 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 131,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,124 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 2 pontos, para 187 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 3 pontos, a 330 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,47 por cento, a 13.062 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,06 por cento, a 1.386 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,97 por cento, aos 3.020 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,16 dólar, ou 0,16 cento, a 103,39 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9770 por cento, frente a 1,974 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Frederico Rosas)

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