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PANORAMA2-Em dia de PIB, ativos locais recuam por exterior

Por Da Redação
6 mar 2012, 13h38

SÃO PAULO, 6 de março (Reuters) – Uma onda de aversão a risco alvejava ações, commodities e moedas de alto rendimento nesta terça-feira, por persistentes temores de que a Grécia dê um calote da dívida e de que a economia global esteja caminhando para outro período de recessão. No Brasil, o destaque da pauta era a divulgação do desempenho da economia no quarto trimestre.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,3 por cento sobre o terceiro trimestre, levando a expansão acumulada no ano a 2,7 por cento. O desempenho indica que a atividade econômica começou a melhorar no fim do ano passado, apesar de o setor industrial ter continuado patinando.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o resultado já mostra que a atividade ganhou tração no final do ano. Ainda assim, ele afirmou que o governo já prepara um pacote de medidas para estimular o setor industrial, que abrangerá novas ações para impedir a sobrevalorização do câmbio.

Na Alemanha, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo vai trabalhar ativamente para aumentar o crescimento econômico do país, mas o fará com responsabilidade fiscal.

Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, as perspectivas indicam um crescimento mais forte da economia neste ano e o crescimento esperado para 2012 é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta neste ano.

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O resultado do PIB veio um dia antes da decisão de política monetária e referendou, segundo profissionais do mercado, apostas em um novo corte da taxa básica. De modo geral, investidores preveem uma redução de 0,50 ponto percentual da Selic, para 10,00 por cento, mas crescem as apostas de que o BC possa ser mais agressivo e cortar o juro em 0,75 ponto.

Os mercados financeiros domésticos repercutiam o tom negativo no exterior. O Ibovespa perdia mais de 2,5 por cento, puxado pelas blue chips Vale e Petrobras, enquanto o dólar saltava mais de 1 por cento, nas máximas desde o final de janeiro.

Após a China cortar sua meta de crescimento deste ano para o menor valor em oito anos na véspera, a União Europeia (UE) confirmou nesta terça-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) dos 17 países que compõem a zona do euro encolheu 0,3 por cento entre outubro e dezembro de 2011, num sinal de que o bloco pode estar a caminho de uma recessão.

Na Grécia, seguem as dúvidas sobre a participação dos credores privados na reestruturação da dívida do país, necessária para evitar um calote desordenado. Um default grego poderia causar mais de 1 trilhão de euros de danos à zona do euro, segundo alertou o grupo que representa os credores de títulos gregos.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,7598 real, em alta de 1,33 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

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O Ibovespa caía 2.68 por cento, para 65.166 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,14 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 3,80 por cento, a 33.188 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

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O DI janeiro de 2014 estava em 9,560 por cento ao ano, ante 9,590 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3118 dólar, ante 1,3201 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

RISCO-PAÍS

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O risco Brasil subia 7 pontos, para 198 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 8 pontos, a 335 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 1,23 por cento, a 12.803 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 1,36 por cento, a 1.345 pontos, e o Nasdaq perdia 1,35 por cento, aos 2.910 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 1,61 dólar, ou 1,51 por cento, a 105,11 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9444 por cento, frente a 2,007 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Hélio Barboza)

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