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PANORAMA2-Bolsas sobem com China e menor preocupação com Europa

Por Da Redação
12 abr 2012, 14h49

SÃO PAULO, 12 Abr (Reuters) – Os mercados globais mostravam um viés positivo na tarde desta quinta-feira, com dados da China e a percepção de que os resultados de leilões de titulos de países europeus podem não ter sido tão ruins, além da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) possa ajudar, voltando a comprar títulos.

O humor dos investidores melhorava mesmo depois de a Itália pagar yields mais elevados em um leilão de dívida de três anos.

Na véspera, no entanto, o membro do conselho executivo do BCE Benoit Coeure lembrou que o banco ainda tem seu programa de compra de títulos como uma opção para diminuir a pressão do mercado sobre a dívida dos países da região.

A China também trouxe otimismo para os investidores, com a divulgação de um crescimento acima das expectativas no crédito bancário do país em março.

Na noite desta quinta-feira (horário de Brasília), será conhecida uma série de indicadores econômicos chineses, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. Os boatos de que o número do PIB virá acima das estimativas ajudaram as bolsas europeias a fecharem com a maior alta em uma semana.

As bolsas norte-americanas, por sua vez, seguiam em alta de mais de 1 por cento, ao mesmo tempo que a bolsa brasileira também seguia o exterior e tinha alta de mais de 2 por cento, interrompendo quedas anteriores.

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Alguns indicadores internacionais divulgados ao longo do dia, porém, mostraram que o cenário ainda exige cautela. O número de norte-americanos que registraram pedidos de auxílio-desemprego, por exemplo, subiu na semana passada para o nível mais alto desde janeiro.

O dado chegou a ter impacto negativo logo após sua divulgação, enfraquecendo a alta das bolsas e limitando a valorização do dólar frente a outras moedas, mas não chegou a impedir uma diminuição da aversão ao risco em relação à véspera.

Às 14h38, ante uma cesta de moedas, a divisa norte-americana tinha queda de 0,66 por cento.

Ante o real, a moeda norte-americana também se desvalorizava, sendo que mesmo um leilão de compra de dólares no mercado à vista, realizado pelo Banco Central no final da manhã, não foi suficiente para reduzir suas perdas.

O mercado de juros futuros se ajustava após a alta da véspera e a menos de uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com 100 por cento das apostas indicando um corte de 0,75 por cento na taxa básica de juros, hoje em 9,75 por cento ao ano. As taxas caíam nos contratos curtos e intermediários e permaneciam em alta nos de vencimento mais longo.

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O cenário doméstico tinha como destaque a divulgação de que o emprego na indústria brasileira subiu 0,1 por cento em fevereiro sobre janeiro e caiu 0,7 por cento na comparação com igual mês de 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Preocupado em melhorar o desempenho da economia brasileira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cobrou abertamente dos bancos privados a redução dos juros para os consumidores, ao mesmo tempo em que deixou a porta aberta para uma nova rodada de corte de juros pelos bancos públicos, para acirrar ainda mais a competição.

Entre as ações de empresas brasileiras, Usiminascaía cerca de 6 por cento, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter proibido na véspera a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de comprar mais ações da empresa.

Cosan também era destaque de baixa, depois de confirmar que negocia com o BG Group a compra de uma participação que o grupo britânico detém na distribuidora de gás de São Paulo Comgás. [ID: nL2E8FBLK4]

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 14h38 desta quinta-feira:

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CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,8258 real, em queda de 0,48 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 2,07 por cento, para 62.560 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 4,748 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

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O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,97 por cento, a 32.593 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2014 estava em 9,150 por cento ao ano, ante 9,200 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3200 dólar, ante 1,3109 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mantinha-se estável em 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,132 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 8 pontos, para 180 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 8 pontos, a 329 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 1,31 por cento, a 12.973 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,21 por cento, a 1.385 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,18 por cento, aos 3.051 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,63 dólar, ou 0,61 por cento, a 103,33 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0457 por cento, frente a 2,037 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Hélio Barboza)

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