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PANORAMA2-Balanços nos EUA e leilões na Europa ditam otimismo

Por Da Redação
19 jan 2012, 14h02

SÃO PAULO, 19 Jan (Reuters) – As bolsas de valores globais, as commodities e o euro voltavam a se valorizar nesta quinta-feira, com balanços melhores que o esperado nos Estados Unidos e o êxito em leilões de bônus soberanos na Europa aliviando preocupações com a economia global.

No Brasil, o dia era de repercussão do corte de 0,5 ponto percentual sobre a Selic feito pelo Banco Central na noite da véspera. Os DIs recuavam, em meio à avaliação de que o BC não sinalizou, no texto que acompanhou a decisão, mudanças no atual cenário para o ciclo de afrouxamento monetário.

O Ibovespa superava os 62 mil pontos, enquanto o dólar operava praticamente estável ante o real.

No exterior, os pregões em Nova York e na Europaregistravam alta. O apetite por risco era amparado pela surpresa positiva com os balanços trimestrais de Bank of Americae Morgan Stanley, dois dos principais bancos de Wall Street, que aliviaram temores quanto ao impacto da crise de dívida na zona do euro sobre as empresas.

Na véspera, o Goldman Sachs já havia reportado resultado trimestral acima do esperado.

Bem sucedidos leilões de dívida na Europa se somavam ao tom positivo. Nesta quinta-feira, França e Espanha venderam no total 16 bilhões de euros em títulos públicos, sinalizando menor receio com a capacidade desses países de honrarem seus compromissos mesmo após terem suas notas rebaixadas pela Standard and Poor’s na sexta-feira.

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Esperanças em torno de um acordo para a dívida grega também favoreciam algum alívio, com investidores acreditando que o país possa evitar um calote de sua dívida apesar do pouco progresso nas negociações com credores internacionais.

A pauta norte-americana, que vem amparando bom humor no mercado recentemente, traçou um quadro misto. O número de norte-americanos registrando novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para perto da mínima em quatro anos na semana passada, mas a perspectiva econômica positiva foi esfriada por números mostrando queda nas novas construções residenciais em dezembro.

Pesquisas divulgadas pela Reuters nesta quinta-feira sinalizaram que a economia global perderá força neste ano. De acordo com a sondagem -que cobre todas as 20 principais economias desenvolvidas e emergentes, assim como outras na Ásia- a expansão econômica mundial deve desacelerar para cerca de 3,3 por cento neste ano, contra estimados 3,7 por cento em 2011.

O Brasil, no entanto, deve contrariar esse cenário ao crescer 3,3 por cento em 2012, segundo a pesquisa, ante 3 por cento em 2011.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta quinta-feira:

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CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,7607 real, em queda de 0,33 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 0,48 por cento, para 62.017 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 1,76 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS

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O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,40 por cento, a 32.772 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2013 estava em 9,890 por cento ao ano, ante 9,990 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2935 dólar, ante 1,2857 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,706 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 12 pontos, para 218 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 15 pontos, a 370 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

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O índice Dow Jones subia 0,26 por cento, a 12.612 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,55 por cento, a 1.315 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,84 por cento, aos 2.792 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,58 dólar, ou 0,58 por cento, a 101,17 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9770 por cento, frente a 1,8980 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Hélio Barboza)

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