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Os recados do Tesouro Nacional ao Banco Central

Durante apresentação do relatório da dívida, que subiu 0,63% em março, Tesouro 'lembrou' BC sobre patamar da taxa de juros no país

Por Pedro Gil Atualizado em 28 abr 2023, 20h25 - Publicado em 26 abr 2023, 15h19

A dívida pública federal aumentou 36,67 bilhões de reais em março sobre fevereiro, para 5,893 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional. O resultado representa alta de 0,63% em relação ao mês anterior. No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 5,658 trilhões de reais, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 234,4 bilhões de reais. “Durante o mês de março, houve um aumento da volatilidade no mercado internacional, principalmente em função de episódios com bancos nos EUA e Europa. Essa instabilidade afetou a expectativa quanto à condução da política monetária, levando o mercado a precificar ciclos de aperto mais curtos e com menor nível de taxa de juros final”, afirmou o Tesouro, em relatório.

As emissões de título de dívida em março totalizaram 168,59 bilhões de reais, enquanto os resgates foram de 188,34 bilhões de reais, resultando em resgate líquido de 19,75 bilhões de reais. 

A Reserva de Liquidez da Dívida Pública apresentou redução de 2,22% em termos nominais, passando de
995,66 bilhões de reais em fevereiro para 973,56 bilhões de reais em março. A reserva de liquidez atual garante pagamento dos próximos 9,22 meses de vencimentos, ante 6,87 meses no mês anterior.

Em abril, o resultado da dívida pública federal deve seguir pressionado, marcado por sentimentos mistos em relação ao cenário global, com alta das taxas de juros americanas a partir da segunda semana do mês. “Nesse sentido, como consequências de dados que corroboram a persistência inflacionária nos EUA, com os mercados voltando a precificar a continuidade do aperto monetário por parte do banco central americano”, alertou o Tesouro Nacional. “No mercado local, a curva de juros apresentou comportamento variado ao longo dos vértices, subindo nas partes curta e intermediárias, porém, reduzindo na parte longa. Como influenciadores do movimento dos juros, destacaram-se o arrefecimento das expectativas inflacionárias e a apresentação do novo arcabouço fiscal”, completou em relatório.

 

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