Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Os recados de Arthur Lira ao governo e Senado sobre as reformas

Depois da aprovação da PEC, presidente da Câmara faz aceno a pautas de responsabilidade fiscal e joga culpa do não andamento em outros poderes

Por Larissa Quintino Atualizado em 16 nov 2021, 20h52 - Publicado em 16 nov 2021, 16h40

Com a aprovação da PEC dos Precatórios na Câmara, medida que mexe no teto de gastos e rola dívida judiciais do governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou à programação anterior da agenda econômica: as reformas. É um aceno ao mercado após o atropelo e manobras para aprovar a medida que aumento a instabilidade fiscal do país. Nas redes sociais, o parlamentar cobrou andamento das pautas que estão no Senado, como a reforma tributária, e também mandou um recado para o próprio governo, sobre a reforma administrativa. De acordo com Lira, o texto está pronto para ir a plenário, mas, para isso, precisa do empenho de Jair Bolsonaro e sua base. A reforma administrativa altera regras para o funcionalismo público e não é das pautas mais benquistas pelo presidente da República.

Há a necessidade de se completar o ciclo de reformas, como a administrativa e a tributária. Estamos esperando os senadores avaliarem a PEC 110. Na Câmara, a criação do CBS (imposto único) ainda está sendo discutida pelo relator”, disse em seu Twitter. “Em relação à administrativa, está pronta para ir à plenário, mas o governo precisa se mobilizar para saber se quer ou não votar a matéria”, postou em seguida. 

No caso da reforma tributária, a PEC 110 na qual se refere o parlamentar é sobre a alteração nos impostos de consumos. O projeto que tramita no Senado visa unificar a cobrança de impostos federais e também simplificar a regra de impostos estaduais e municipais. A CBS, a qual cita Lira em sua publicação, é a regulamentação da unificação dos impostos federais. Esse projeto fora apresentado pelo governo no ano passado, porém, ainda não teve andamento na casa porque tanto Lira quanto a equipe econômica de Bolsonaro preferiram priorizar as mudanças no Imposto de Renda da Pessoa Física e Jurídica. Essa proposta, já aprovada na Câmara, está enroscada no Senado e não deve ser votada, tanto que Lira retirou de suas cobranças a aprovação da medida.

Já a reforma administrativa, que institucionaliza a avaliação de desempenho e o trabalho temporário no serviço público, não foi a frente na Câmara devido à falta de empenho do governo. Lira já tinha demostrado insatisfação antes com as articulações para a aprovação da proposta, mas agora tornou a fazer uma cobrança pública. Por ser considerada impopular em período pré-eleição, o governo decidiu voltar seus esforços para a PEC dos Precatórios — medida tida como chave para financiar o Auxílio Emergencial turbinado durante o ano eleitoral — e deixou as mudanças no funcionalismo de lado. Vale lembrar que a reforma administrativa foi aprovada em comissão especial em setembro, semanas antes da PEC dos Precatórios passar por essa etapa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.