Os planos da Meta, de Zuckerberg, para cortar milhares de empregos
Segundo o The Wall Street Journal, as demissões na Big Tech devem começar nesta quarta-feira para adequação de custos; ações da empresa caíram 73% no ano
A Meta Platforms, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, deve iniciar um plano de demissão em massa a partir desta semana. Segundo apuração do jornal The Wall Street Journal, o plano afetará milhares de trabalhadores da companhia global.
As demissões refletem um redesenho da estratégia da Meta em meio à desaceleração do crescimento da empresa, que também é sentida em outras Big Techs. Do começo do ano até a última sexta-feira, as ações da meta despencaram cerca de 73%. No Twitter, por exemplo, Elon Musk chegou à empresa fazendo 3.700 cortes para, segundo ele, adequar o tamanho da operação e o balanço da empresa.
De acordo com a imprensa americana, os cortes na Meta devem começar já nesta quarta-feira. O CEO Mark Zuckerberg delineou em setembro planos para reorganizar as equipes e reduzir o número de funcionários pela primeira vez, após uma forte desaceleração no crescimento da holding. Na ocasião, Zuckerberg disse que a empresa deveria ser menor em 2023 do que foi neste ano.
De acordo com um relatório da agência de notícias Bloomberg, as demissões podem ter impacto de 3 bilhões a 4 bilhões de dólares em redução de despesas operacionais com as demissões e cortes de custos, algo que caminharia para chegar à meta da companhia, em deixar essas despesas entre o limite de 96 bilhões de dólares a 101 bilhões de dólares.
Os planos da Meta e os cortes no Twitter seguem a nova realidade das empresas do Vale do Silício. Além das já citadas, a Lyft, de aplicativo de transporte, e a fabricante de discos rígidos Seagate Technology Holdings já divulgaram planos para a redução da mão de obra.