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Obama: EUA devem confiar mais em construir em vez de comprar

Por Da Redação
19 nov 2011, 12h51

WASHINGTON (Reuters) – O presidente Barack Obama disse neste sábado que os Estados Unidos apoiaram-se demais na cultura de consumo, acumulando dívidas na última década, e agora o país deve trabalhar mais para restaurar sua indústria para estimular as exportações e criar empregos.

Em seu programa semanal de rádio, Obama falou sobre sua viagem à Ásia, onde fechou negócios que segundo ela garantiriam cerca de 130 mil empregos nos EUA e, potencialmente, elevar as exportações em até 39 bilhões de dólares.

Obama quer aumentar os laços comerciais com os asiáticos para ajudar a levantar a economia dos EUA e reduzir o índice de 9 por cento de desemprego em seu país, meta tida como crucial para sua reeleição 2012.

Mas Obama também disse que mudar o atual quadro depende de mudanças na visão do próprio país.

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“Durante a última década, nós nos tornamos um país que confiou demais em comprar e consumir. Nós acumulamos muitas dívidas, mas criamos muitos postos de trabalho”, disse.

“Se queremos uma economia que dure e consiga competir, temos que mudar isso. Temos que restaurar o poder produtivo da América, que é o que nos ajudou a construir a maior da classe média na história”, disse Obama.

Foi mais um exemplo da dura retórica que Obama tem utilizado de tempos em tempos com o público americano e empresas em dificuldades, em meio à crise econômica e com os congressistas paralisados sobre medidas para criação de empregos e déficit.

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Obama sugeriu que os EUA têm parte da culpa por perder terreno para a China e outros concorrentes para não trabalhar mais duro atrair investimento estrangeiro.

“Nós fomos um pouco preguiçosos ao longo das duas últimas décadas”, disse Obama. “Nós demos como certo que as pessoas iriam querer vir para cá e não trabalhamos para vender a América e tentar atrair novos negócios.”

Alguns candidatos presidenciais republicanos criticaram as declarações, acusando Obama de chamar os americanos de preguiçosos.

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(Reportagem de Matt Spetalnick)

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