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O apetite do mercado pelos recursos do FGTS em ações da Eletrobras

Começou nesta sexta-feira, 3, a oferta de ações da empresa que será privatizada pelo governo Bolsonaro

Por Victor Irajá Atualizado em 3 jun 2022, 14h35 - Publicado em 3 jun 2022, 14h04

Numa iniciativa na esteira da privatização da Eletrobras, o Tribunal de Contas da União (TCU) permitiu que trabalhadores com dinheiro no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS, possam aportar parte dos montantes de suas contas em ações da companhia de energia. O período para reserva dos papéis tem início nesta sexta-feira, 3, se encerrando na próxima quarta-feira, 8. Os interessados poderão fazer aportes de, no mínimo, 200 reais, até o máximo de 50% dos valores depositados no fundo. A venda de ações da empresa respeitará um teto estipulado pelo TCU de 6 bilhões de reais em ofertas de ações.

De olho nos aportes, grandes bancos e instituições financeiras começaram a se movimentar para atrair os investimentos por meio de suas plataformas. É o caso, por exemplo, de Santander e XP. O primeiro encaminhou um comunicado a seus clientes demonstrando a rentabilidade do aporte. O banco argumenta que, em 2002, quem aplicou com o Santander 10 mil reais oriundos do FGTS em um Fundo Mútuo de Privatização (FMP) — onde os montantes das ações da Eletrobras serão aplicados —, hoje tem 352 mil reais. Já a XP afirma que é uma “boa decisão” e ensina, passo a passo, seus clientes a investirem nos papéis da companhia.

Como mostra VEJA desta semana, o governo de Jair Bolsonaro pode, enfim, vislumbrar sua primeira grande privatização, depois de muito prometer. Nos últimos dias, foram vencidos os empecilhos finais que travavam a oferta de ações da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina, a investidores privados, o que deve acontecer em meados de junho, segundo o cronograma divulgado. O negócio promete movimentar entre 30 bilhões e 36 bilhões de reais, com o governo federal baixando a sua participação de 72% para 45% na empresa, o que pulverizará o seu controle. No fim de maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o prosseguimento do negócio. A decisão de investir em papéis de empresas desestatizadas é baseada no histórico da Petrobras e da Vale do Rio Doce, empresas para as quais também já foram abertos programas pelos quais os trabalhadores puderam investir o FGTS em ações.

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