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Mudanças estruturais reforçam crescimento, crê Tombini

Por Da Redação
23 jul 2012, 16h47

Por Fernando Nakagawa e Renata Veríssimo

Brasília – As profundas transformações estruturais nos últimos anos, combinadas à presença de fatores de sustentação da demanda doméstica e impulsos já introduzidos, reforçam as estimativas de aceleração do crescimento nos próximos trimestres, defende o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. “O conjunto de medidas para o aumento da competitividade e produtividade da economia brasileira, em um contexto de condições financeiras mais favoráveis, deverão estimular a realização de novos investimentos, os quais darão suporte ao crescimento sustentável nos próximos anos”, afirmou na solenidade de lançamento das novas cédulas de R$ 10 e R$ 20, nesta segunda-feira.

Ele falou das medidas anunciadas pelo governo para aumentar a produtividade, como o Pronatec, que prevê a capacitação de 8 milhões de trabalhadores nos próximos anos, e o “Ciência sem Fronteira” que irá financiar 100 mil bolsas para graduação e pós-graduação no exterior, qualificando profissionais em áreas essenciais ao desenvolvimento.

Tombini destacou que o governo tem avançado em medidas tributárias, como a desoneração da folha de pagamentos e dos investimentos em portos, ferrovias e redes de telecomunicações. O presidente do BC afirmou que o governo também estuda a desoneração do preço da energia elétrica e outras medidas de simplificação e redução horizontal da carga tributária, o que terá impacto positivo sobre o setor produtivo. Tombini ainda disse que outro aspecto “digno de nota” é a perspectiva de novas concessões à iniciativa privada na área de infraestrutura de transportes.

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Inflação sob controle

Para o presidente do BC, a reação do crescimento econômico irá se materializar em um ambiente de inflação sob controle. Ele ressaltou que a inflação ao consumidor, após alcançar 7,3% em setembro de 2011, vem recuando e atingiu 4,9% em junho deste ano. “Uma desinflação significativa. A redução da inflação tem sido disseminada.” Segundo ele, a variação nos últimos 12 meses tem caído nos segmentos de preços livres e administrados por contrato, monitorados e inclusive no segmento de serviços, onde os preços têm se mostrado mais resistentes nos últimos anos.

O presidente do BC disse que o núcleo dos índices de inflação também mostra recuo acentuado desde o quarto trimestre do ano passado e, de modo geral, apresenta evolução similar à da inflação plena. “É fundamental destacar que esse declínio da inflação contribui para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, e é positivamente influenciada por elas”, afirmou.

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Fundamentos

Na visão do presidente do BC, foram os sólidos fundamentos da economia brasileira que permitem o lançamento das novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 do mesmo valor, “fato impensável naqueles anos que precederam o real”. Ele recordou que, no início deste mês, foram celebrados os 18 anos do real. “Durante esse tempo, as cédulas brasileiras têm exercido exemplarmente seu papel, ajudando a consolidar a imagem de um padrão monetário estável de uma nação com sólidos fundamentos econômicos.”

As novas notas de 10 e 20 reais passarão a circular a partir desta segunda-feira e o processo de substituição será gradativo. “Isto é, as novas notas vão substituir as antigas à medida que forem sendo recolhidas pelo Banco Central, em decorrência do desgaste natural. Isso significa que não haverá transtornos para a população, já que as duas famílias conviverão em circulação por prazo indefinido”, afirmou Tombini.

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