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Monti vai apresentar medidas para crescimento até fim de janeiro

O pacote inclui liberalizantes, benefícios sociais e reformas do mercado de trabalho

Por Da Redação
29 dez 2011, 09h42

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta quinta-feira que seu governo buscará apresentar um amplo pacote de medidas liberalizantes, benefícios sociais e reformas do mercado de trabalho até o fim de janeiro, com o objetivo de impulsionar o crescimento do país. O premiê afirmou ainda que vai modernizar o sistema de benefícios sociais da Itália ao mesmo tempo que introduzirá medidas para flexibilizar o mercado de trabalho.

A aprovação na semana passada de um amplo pacote de medidas de austeridade para “salvar a Itália” foi a primeira tarefa de seu governo, disse Monti a repórteres em uma coletiva de imprensa de encerramento do ano. Seu segundo ato será um pacote para “fazer a Itália crescer”, o qual terá como objetivo tornar mais competitiva a economia italiana, uma das mais cronicamente emperradas da zona do euro.

Os planos do governo serão apresentados aos ministros de Finanças da União Europeia em 23 de janeiro, disse Monti.

Leilão – O Tesouro italiano conseguiu colocar nesta quinta-feira 7,016 bilhões de euros em títulos de dívida para sete anos, assim como em bônus para três e dez anos, com juro menor ao oferecido no anterior leilão deste tipo de dívida no fim de novembro. Além disso, o país conseguiu captar o máximo oferecido de 2,5 bilhões de euros em bônus para dez anos com vencimento em 2022 a juro de 6,98%, e ainda 803 milhões de euros em bônus para sete anos, com juro de 7,42%.

O leilão ocorreu após o êxito obtido na quarta-feira, quando a Itália conseguiu colocar bônus para seis meses e dois anos no total de 10,732 bilhões de euros, com quase metade da rentabilidade paga no leilão anterior dos juros de dívida de 25 de novembro.

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Alívio na Itália – Sobre os leilões de títulos realizados na quarta e quinta-feira, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse que os italianos deveriam estar “aliviados” com o fato de os spreads entre os títulos locais de dez anos e os alemães ter se afastado da máxima atingida em novembro, mesmo com a redução das compras de títulos por parte do Banco Central Europeu (BCE) no mercado secundário.

Monti também afirmou que leilões foram positivos, mas que a volatilidade no mercado continuará. “Os leilões de ontem e hoje foram bons, mas a turbulência financeira de modo algum acabou”, afirmou. O Premiê também ressaltou que para acalmar mais os mercados, a maior parte do trabalho precisa ser feita na Europa.

(Com Reuters e Agência Estado)

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