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Ministro da Economia descarta que Espanha tenha que ser resgatada

Por Da Redação
23 jul 2012, 08h49

Madri, 23 jul (EFE).- O ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, descartou nesta segunda-feira que a Espanha tenha que pedir um resgate a seus parceiros europeus, apesar ‘da situação de irracionalidade nos mercados’ que levou a taxa de risco do país a atingir os 640 pontos.

Em declarações à imprensa antes de comparecer no Congresso dos Deputados para explicar a ajuda europeia aos bancos, o responsável pela economia espanhola descartou que o país tenha que recorrer a um resgate.

O ministro disse que o que está ocorrendo nos últimos dias ‘é uma situação de enorme incerteza e volatilidade nos mercados que está levando a abordagens irracionais’.

‘A incerteza sobre o futuro do euro neste momento está atingindo a Espanha’, disse De Guindos, que frisou que a situação não está só afetando seu país, mas também o conjunto da eurozona.

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Para o ministro, a única forma de atuar ‘vai além do que é a função dos governos’.

‘Há situações de irracionalidade nos mercados, de extremo nervosismo’, acrescentou De Guindos, para quem ‘nem tudo pode ser abordado pelos governos, a situação tem que ser abordada de outros pontos de vista’.

Perguntado se isto poderia ser a compra de dívida por parte do Banco Central Europeu (BCE), ele deu a entender que sim e respondeu: ‘vocês sabem perfeitamente’.

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Apesar do pedido do governo espanhol, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, assegurou neste fim de semana que o organismo não tem como função ‘resolver os problemas financeiros dos estados’, mas ‘assegurar a estabilidade de preços e contribuir para estabilidade do sistema financeiro com total independência’.

De Guindos negou que a reunião prevista para amanhã com o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble, seja para abordar a compra de dívida por parte do BCE.

Em sua intervenção diante da comissão de Economia do Congresso, o ministro disse que a situação dos mercados é uma ‘prova clara’ da necessidade de enfrentar os problemas estruturais da zona do euro e de acelerar a aplicação das medidas já aprovadas. EFE

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