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Metalúrgicos da Grande SP aprovam aviso de greve

Por Da Redação
14 set 2011, 20h54

Por Wladimir D’Andrade

São Paulo – Assembleia do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (que representa trabalhadores de Diadema, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) aprovou na noite de hoje, por unanimidade, aviso de greve. A assembleia, realizada em Diadema, na Grande São Paulo, foi convocada para discutir proposta de reajuste salarial para mais de 70 mil trabalhadores da indústria de autopeças e máquinas e equipamentos da região.

Segundo o sindicato que representa a categoria, os metalúrgicos irão entregar o aviso aos empresários amanhã e irão aguardar novas propostas das empresas por 48 horas. Neste período, podem fazem manifestações ou atrasar a entrada no serviço, mas manterão o trabalho.

Os metalúrgicos marcaram nova assembleia para a próxima terça-feira, às 18 horas, para nova avaliação e votação. Se não concordarem com a oferta das empresas, irão decretar greve por tempo indeterminado, ainda de acordo com o sindicato.

O presidente da entidade, Sérgio Nobre, afirma que as empresas do setor instaladas no ABC paulista se mantêm irredutíveis quanto a um acordo que se estenda por um período de dois anos e que resulte em aumento real de ao menos 5%.

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Segundo ele, o maior empecilho nas negociações, que já se alongam por um mês e meio, está no tempo de validade do acordo. Os trabalhadores querem a definição de aumento tanto para este ano quanto para 2012, assim como foi fechado o acerto dos metalúrgicos com as montadoras. Em agosto, o sindicato e as montadoras definiram um aumento real de 5% dividido em dois anos, mais uma bonificação. As empresas de autopeças e máquinas e equipamentos relutam em aceitar esse prazo por causa de dúvidas a respeito do tamanho dos efeitos da crise internacional na economia brasileira.

“O empresariado dos setores de autopeças e máquinas e equipamentos está inseguro”, explica. “Nós estamos insistindo com as empresas. Se 2012 não for um ano tão espetacular quanto a gente pensa é importante ter a campanha salarial resolvida para cuidar dos impactos negativos da crise internacional. É melhor ter um problema do que dois.” O aumento proposto pelas empresas, segundo Nobre, não chega a 9% (reajuste real de menos de 2%).

O sindicato reivindica também ampliação de direitos sociais, em especial 180 dias de licença maternidade. Esta demanda foi fechada com as montadoras em agosto e também com o setor de autopeças no ano passado. Agora Nobre espera que o restante da categoria tenha o mesmo direito.

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