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Mercados sobem no Brasil e nos EUA com fim do referendo

Investidores animaram-se com a notícia vinda da Grécia, bem como com o corte na taxa de juros na zona do euro e com dados de emprego nos Estados Unidos

Por Da Redação
3 nov 2011, 18h15

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionados pelo fato de o governo da Grécia ter desistido de promover um referendo para decidir se aceitará os termos do pacote de resgate montado pelos países europeus. O corte inesperado nos juros da zona do euro também contribuiu para o avanço das bolsas, deixando os investidores mais confiantes no compromisso das autoridades do bloco para evitar uma nova recessão.

“Conforme os riscos exógenos referentes à Grécia e à Europa ficam para trás, o modesto crescimento econômico dos EUA e os balanços ganham espaço para brilhar”, disse Stephen Wood, estrategista-chefe de mercado da Russell Investments. Nesta quinta-feira, dados mostraram que o número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana encerrada em 29 de outubro caiu 9 mil, enquanto as encomendas à indústria dos EUA aumentaram pelo terceiro mês consecutivo em setembro.

O Dow Jones subiu 208,43 pontos, ou 1,76%, para 12.044,47 pontos. Já o Nasdaq teve ganho de 57,99 pontos, ou 2,20%, para 2.697,97 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 23,25 pontos, ou 1,88%, para 1.261,15 pontos.

Brasil – Seguindo o otimismo externo, a Bovespa também fechou esta quinta-feira em alta. O Ibovespa terminou com valorização de 1,52%, a 58.196 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 6,7 bilhões de reais.

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Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou que seus membros decidiram cortar a taxa básica de juro da zona do euro em 0,25 ponto porcentual, para 1,25%. A maioria dos analistas acreditava que a instituição não alteraria os juros, mesmo diante do fraco crescimento econômico e do aumento das incertezas em torno da crise de dívida da zona do euro.

Paralelamente, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, afirmou que desistiria de promover o referendo sobre o pacote de auxílio ao país se um dos principais partidos da oposição aprovasse as medidas fiscais necessárias para que os gregos recebam mais dinheiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. “Nossos mercados estão sendo pautados pelas manchetes gregas e europeias”, disse Jonathan Corpina, sócio-gerente da Meridian Equity Partners. “É o mesmo tema há um mês. A volatilidade que isso causou nos nossos mercados é grande.”

Entre as ações em destaque na sessão, as da Kraft subiram 3,29% depois de a companhia divulgar um lucro e receita para o terceiro trimestre que superaram as estimativas de analistas. A Kraft também revisou para cima as estimativas de resultados para este ano.

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O Jefferies Group, cujos papéis chegaram a cair 20%, fecharam em queda de 2,12%. Receios com a exposição da companhia a títulos da dívida soberana da Europa foi o fator por trás do declínio nas ações, mas, ao longo da sessão, o Jefferies Group negou que estivesse amplamente vulnerável a esses bônus.

O otimismo das bolsas foi refletido nos mercados de treasuries, os títulos do Tesouro americano, onde os preços caíram e os juros subiram. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,105%, de 3,035% na quarta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,067%, de 2,001%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,234%, de 0,226%.

(com Agência Estado e Reuters)

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