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Mercados na Europa fecham sem sintonia com dados dos EUA

Por Da Redação
12 jan 2012, 15h10

Por Gabriel Bueno

Londres – Os principais índices das bolsas europeias fecharam com sinais divergentes nesta quinta-feira. Mesmo com leilões da dívida bem-sucedidos de Itália e Espanha, pesaram sobre os mercados dados negativos dos Estados Unidos. Além disso, a rede de supermercados Tesco decepcionou o mercado ao informar que o crescimento de seu lucro no ano fiscal de 2013 será mínimo. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,17%, ou 0,43 ponto, chegando a 249,50 pontos.

As ações da Tesco tiveram o pior desempenho entre as que formam o índice pan-europeu, caindo 16% em Londres e puxando para baixo o restante do setor varejista. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,15%, para 5.662,42 pontos.

O início do dia foi de maior otimismo, com leilões bem-sucedidos de Espanha e Itália. O governo espanhol vendeu 9,986 bilhões de euros em bônus, duas vezes a quantia planejada, pagando juros menores. A Itália, por sua vez, vendeu 3,5 bilhões de euros em T-bills flexíveis. O yield (retorno ao investidor) médio dos títulos de 12 meses caiu para 2,735%, de 5,952% no leilão anterior.

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O otimismo, porém, foi ofuscado por dois dados dos EUA: os novos pedidos de auxílio-desemprego somaram 24 mil na semana encerrada em 7 de janeiro, bem acima da previsão dos economistas , que era de uma alta de 8 mil. Já as vendas no varejo subiram 0,1% em dezembro, ante previsão de alta de 0,2%. Os estoques das empresas ficaram 0,3% maiores em novembro, ante previsão de 0,5%, como sinal de que talvez elas não estivessem tao entusiasmadas com a temporada de compras do fim do ano.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada, em 1%. Em seguida, o presidente do BCE, Mario Draghi, reconheceu que a perspectiva econômica está sujeita a incertezas e que vários fatores adversos pressionam para baixo o ritmo de crescimento econômico na zona do euro. O Banco da Inglaterra (BOE) também manteve a taxa básica de juros inalterada, em 0,50%.

Em Paris, o índice CAC 40 fechou em baixa de 0,15%, para 3.199,98 pontos, com BNP Paribas subindo 3,8% e Société Générale avançando 2,5%. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,44%, para 6.179,21 pontos. Commerzbank ganhou 5,8% e Deutsche Bank avançou 2%.

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“O sistema bancário é muito exposto ao sul da Europa e vendas bem-sucedidas de dívida são extremamente boas para os bancos”, afirmou Esbjorn Lundevall, analista de ações do SEB Private Banking.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 2,09%, para 15.192,79 pontos. O mercado italiano foi impulsionado pela alta registrada no setor de bancos. UniCredit subiu 14%, Intesa Sanpaolo avançou 4%, Mediobanca subiu 8% e Banca Monte dei Paschi di Siena ganhou 9%. Além das boas notícias dos leilões no país e na Espanha, o setor reagiu à notícia do jornal Il Giornale segundo a qual o UniCredit pode receber uma oferta de um fundo estrangeiro por uma parcela do banco. A informação, porém, foi posteriormente negada.

Os ações do setor de mineradoras também ganharam nesta quinta-feira, após dados da inflação chinesa de dezembro indicarem que o Banco Central da China pode afrouxar sua política monetária. O índice chinês veio em 4,1%, pouco acima da expectativa do mercado. As ações da mineradora Vetanta subiram 4,7%, enquanto a da produtora de cobre Kazakhmys avançaram 2,4%.

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Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 ficou estável, em 8.427,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,22%, para 5.521,11 pontos. As informações são da Dow Jones.

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