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Medidas do BC já elevaram juros e reduziram o crédito

Dados parciais mostram que a taxa anual de juros do crédito pessoal saltou de 40,3% para 49,4% em pouco mais de um mês

Por Da Redação
10 fev 2011, 16h17

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, informou nesta quinta-feira que dados parciais de alguns indicadores de crédito para pessoa física já refletem o impacto das medidas adotadas pelo governo em dezembro passado. Segundo Araújo, a taxa de juros média do crédito pessoal saltou de 40,3% ao ano em 6 de dezembro de 2010 para 49,4% anuais em 26 de janeiro último. No mesmo período, a média de concessões nessa modalidade caiu de 708 milhões de reais para 571 milhões de reais (19,3%).

Araújo informou ainda que a taxa de juros média na aquisição de veículos praticada por bancos de montadoras passou de 19,2% para 23,1% ao ano, enquanto nos demais bancos passou de 22,9% para 27,7% anuais. Em termos de concessões de crédito, a média dos bancos das montadoras caiu de 78 milhões de reais para 50 milhões de reais (35,9% de queda), enquanto nos demais bancos encolheu de 567 milhões de reais para 315 milhões de reais (queda de 44,4%). Em termos de prazo, o crédito pessoal teve redução de cerca de 1.700 dias para em torno de 1.300 dias. No financiamento de veículos, de próximo de 1.300 dias para em torno de 1.050 dias.

As perspectivas para a atividade econômica no Brasil permanecem favoráveis. Segundo o diretor, a demanda doméstica segue puxando o crescimento no país, por meio dos programas de transferências de renda, do vigor do mercado de trabalho, que experimenta alta nos salários reais, pela expansão do crédito e pela confiança elevada. Araújo declarou que, apesar de o BC esperar uma moderação no ritmo do crédito em razão das medidas prudenciais adotadas, a instituição trabalha com expansão dessa variável no ano.

Inflação – O diretor de Política Econômica do BC afirmou que a inflação no primeiro trimestre é normalmente mais alta e ponderou também que esse início de ano está tendo uma concentração “pouco usual” de alta de preços administrados, em razão do segmento de transportes (reajustes de tarifas de ônibus urbano). Segundo ele, a elevação dos administrados no primeiro trimestre representa cerca de 40% dos 4% esperados de alta para todo ano de 2011.

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Segundo Hamilton, a inflação no Brasil tem refletido, em grande medida, choques domésticos e externos, mas também sente o efeito da persistência do descompasso entre oferta e demanda. Mas ele lembrou que, diante desse quadro, o BC já tomou medidas macroprudenciais, ações convencionais de política monetária e trabalha com um processo de “consolidação fiscal” neste ano.

(com Agência Estado)

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