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Lula assina decretos de saneamento que beneficiam estatais

Segundo governo, novas regras permitem R$ 120 bi em investimento até 2033; medidas alteram o marco do saneamento, aprovado em 2020

Por da Redação
5 abr 2023, 11h39

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina nesta quarta-feira, 5, decretos que alteram parte do marco legal do saneamento dois decretos que mudam parte da regulamentação do marco legal do saneamento, aprovado em 2020. Os dois decretos, de acordo com o Palácio do Planalto, vão permitir 120 bilhões de reais em investimentos no setor até 2033.

Entre as medidas, o governo deve retirar o limite de 25% para a participação de Parceria Público Privada (PPP) em concessões de saneamento. Com a mudança, uma estatal poderá entregar para o setor privado todo o serviço, mas o contrato continuará entre a empresa pública e uma cidade. Assim, as empresas estaduais terão uma nova oportunidade para comprovar sua capacidade econômico-financeira de realizar os investimentos. As regras aprovadas no marco do saneamento, segundo o governo Lula, fizeram com que todas essas cidades tivessem seus contratos declarados como irregulares porque não conseguiram comprovar capacidade para fazer os investimentos necessários para chegar à universalização dos serviços até 2033.  

Segundo o Planalto, os decretos vão permitir que 1.113 municípios acessem recursos de saneamento básico do governo, que abrigam 29 milhões de pessoas. Desse total de cidades, os prestadores de serviços de saneamento em 351 municípios podem comprovar sua capacidade de investimento para levar a cada cidade (ou o conjunto de cidades) a ter 99% da população com água tratada e 90% das pessoas com coleta e tratamento de esgotos até 2035. Caso não haja comprovação, o governo local precisa licitar a área.

Outros 762 municípios, que ficaram excluídos pelo modelo anterior, podem ser inseridos no processo de comprovação da capacidade. O Planalto afirmou que as agências reguladoras vão acompanhar o cumprimento das metas e aqueles que não cumprirem serão impedidos de receber recursos públicos.

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O novo decreto permite que as cidades formem blocos até 31 de dezembro de 2025. Caso a cidade decida não formar um bloco, ela fica proibida de receber recursos públicos federais e financiamentos com recursos da União para serviços de saneamento. O novo prazo, segundo o governo, dá aos estados tempo de estruturação da prestação regionalizada sem prejudicar os investimentos.

Sancionado em 2020, o marco do saneamento definiu 2033 como meta para a universalização dos serviços, ou seja, fornecer água para 99% da população e coleta e tratamento de esgoto para 90%. O marco permitiu a entrada da iniciativa privada — mais de 20 leilões já foram feitos desde o início do marco, com investimentos que ultrapassam 50 bilhões de reais.

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