Lucro do Bradesco sobe 25% em 2010 e chega a R$ 10 bi
No último trimestre do ano, lucro foi de R$ 2,9 bi, alta de 37% em relação a 2009
O Bradesco anunciou nesta segunda-feira um lucro líquido contábil de 2,987 bilhões de reais no quarto trimestre de 2010, o que indica uma expansão de 37% ante o mesmo período de 2009. Na comparação com o trimestre anterior, a expansão foi de 18%. Considerando todo o ano de 2010, o lucro do banco atingiu 10,022 bilhões de reais, um aumento de 25,1% ante o registrado no ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ficou em 22,7%.
A expansão do lucro do banco decorre do forte crescimento das operações de crédito, principalmente para pessoas jurídicas, e do mercado de seguros, que respondeu por 29,1% dos ganhos. A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, fechou o quarto trimestre em 274,2 bilhões de reias, uma evolução de 7,3% ante o trimestre anterior e de 20,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As operações com pessoas físicas totalizaram 98,122 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 19,5% na comparação anual e de 5,6% na trimestral. Já as operações com empresas atingiram o montante de 176,105 bilhões de reais, o que indica uma alta de 20,6% e 8,2%, respectivamente.
O Bradesco encerrou 2010 com ativos totais de 637,485 bilhões de reais, um crescimento de 25,9% em relação a 2009. Já o patrimônio líquido do banco ficou em 48,043 bilhões de reais, um resultado 15,1% superior ao de dezembro do ano anterior. O banco também informou lucro líquido ajustado de 2,684 bilhões de reais no quarto trimestre, uma evolução de 6,6% em relação ao trimestre anterior. Em 2010, o lucro líquido ajustado totalizou 9,804 bilhões de reais, uma alta de 29,2% ante 2009.
Padrão internacional IFRS – O Bradesco apresentou os números de 2010 e do quarto trimestre do ano passado no padrão contábil brasileiro. O banco informa no demonstrativo de resultados que está adaptando seus números para o padrão internacional, o IFRS, e que vai divulgar os dados neste padrão em até 90 dias, seguindo norma do Banco Central (BC).
(com Agência Estado)