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Livro Bege do Fed mostra melhora no mercado imobiliário

Economia dos Estados Unidos está, segundo o relatório, crescendo de forma modesta e com inflação sob controle

Por Da Redação
10 out 2012, 16h55

O relatório Livro Bege, divulgado nesta quarta-feira pelo banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve Bank, ou apenas Fed), mostra que o mercado imobiliário americano teve expressiva melhora no fim de agosto e começo de setembro, enquanto a economia continuou se expandindo em ritmo moderado.

O relatório reforçou uma série de dados recentes que sugere que a retomada do setor começa a ganhar forçar. O Livro Bege, que é baseado em comentários feitos por empresários e economistas de todo o país, aponta que as vendas de moradias usadas aumentaram em todos os doze distritos, enquanto os preços ficaram estáveis ou subiram.

“O mercado imobiliário residencial mostrou abrangente melhora desde o último relatório”, diz o documento. O Fed afirma que a queda nos estoques de casas ajudou a impulsionar os preços em alguns distritos. Além disso, determinadas regiões registraram crescimento robusto na construção de prédios multifamiliares. Enquanto isso, o mercado imobiliário comercial permaneceu “misto”, com alguma melhora no mercado de escritórios.

O relatório foi preparado pelo Fed de Nova York com base em informações recolhidas até 28 de setembro e será usado para as discussões na próxima reunião de política monetária do banco central, em 23 e 24 de outubro.

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Estímulo – No mês passado, o Fed adotou uma medida que visa ajudar o mercado imobiliário. O banco central lançou uma terceira rodada de relaxamento monetário, chamado de quantative easing QE3, na sigla em inglês), por meio da qual vai comprar 40 bilhões de dólares por mês em títulos lastreados em hipotecas (MBS, em inglês), até que o mercado de trabalho melhore significativamente. A decisão de comprar os títulos tem como objetivo reduzir os juros das hipotecas.

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O Livro Bege mostra ainda que o mercado de trabalho não mudou muito desde o último relatório. Em alguns distritos, as incertezas com a eleição presidencial de 6 de novembro, juntamente com a crise da dívida na Europa e as projeções para o orçamento norte-americano, estão impedindo alguns empregadores de contratar novos trabalhadores. Assim, as pressões salariais seguem modestas.

Em geral, o Fed afirmou que a atividade econômica “se expandiu modestamente” desde o último relatório, com os gastos dos consumidores estáveis ou com leve alta. Alguns distritos reportaram que as vendas no varejo estavam sendo prejudicadas pela alta nos preços da gasolina, a incerteza política e “receios sobre o abismo fiscal”. A expressão “abismo fiscal” se refere a uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.

Já as condições no setor de manufatura estavam “mistas”, mas “melhoraram um pouco”, enquanto o turismo permaneceu estável “em níveis robustos”. A demanda geral por empréstimos ficou estável ou mais forte, enquanto as vendas de carros permaneceram estáveis.

Segundo o Fed, as pressões de preços estavam sob controle, apesar da alta nos preços das commodities agrícolas, em função da seca no Meio-Oeste, que continua a prejudicar algumas regiões, o que deixou as condições agrícolas “mistas”.

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(Com Agência Estado)

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