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Levy espera ‘resultado rápido’ de ajuste fiscal

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, novo ministro da Fazenda disse que ajuste deve ser 'balanceado' e admitiu a possibilidade de alta de impostos

Por Da Redação
17 dez 2014, 07h29

(Atualizado às 9h30)

O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu que o pacote de ajuste fiscal, que será implementado pelo governo a partir do ano que vem, deve ser “balanceado” e poderá incluir a alta de impostos. “Tem que ser um pacote balanceado. A gente tem que pegar os diversos gastos que já foram feitos, estancar alguns, reduzir outros. E na medida do necessário, a gente pode considerar também algum ajuste de impostos”, disse, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo.

Em relação à elevação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre os combustíveis, Levy afirmou “é uma possibilidade”. Já sobre o aumento do preço de energia, Levy afirmou que o custo adicional do acionamento das térmicas se refletirá nas contas de luz, pressionando a inflação de janeiro. Para evitar um descontrole da escalada de preços, o futuro ministro reforçou a defesa de que o Banco Central (BC) está vigilante e que tomará as medidas adequadas.

Ele também afirmou que espera que os pontos positivos de seu trabalho apareçam o quanto antes e melhorem a situação econômica do país, com inflação no teto e crescimento perto de zero. “A experiência mostra que quando se faz ajustes, de uma maneira firme e equilibrada, a reação é muito rápida”, afirmou.

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Sobre a possiblidade de haver problema por pensar diferente da atual equipe econômica e ser uma espécie de “estranho no ninho” no governo de Dilma Rousseff, defendeu-se dizendo que existirá “um grupo forte com o mesmo objetivo”. “Temos um núcleo comum de ideias, e a necessidade de ter uma solidez fiscal”, disse. “Diante de um quadro que exige disciplina, as pessoas sabem o que precisa ser feito,” acrescentou.

Em meio a denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato, Levy disse que ainda é cedo para saber se o Tesouro poderia socorrer a Petrobras. Para o futuro ministro, “a capacidade de reação da petroleira é forte e que ela saberá como se ajustar”.

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O novo ministro também não se mostra assustado com a elevação exagerada do dólar, que fechou a última terça-feira acima de R$ 2,73, o maior patamar em nove anos. “Hoje, com a queda do petróleo, há uma enorme aversão ao risco. Ninguém sabe bem o que vai acontecer, e todo mundo ‘foge’ para o dólar”, afirmou. De acordo com Levy, há uma tendência de valorização da moeda americana no mundo todo, porque a economia dos Estados Unidos está reagindo mais rápido.

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