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Juros futuros têm queda ante os níveis de ajuste

Por Da Redação
23 mar 2012, 17h00

Por (Nalu Fernandes

São Paulo – No mercado futuro de juros, as taxas encerram a semana, em grande medida, abaixo do ajuste da véspera. Os vértices intermediários e longos são os que têm queda maior ante os níveis de ontem.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (140.750 contratos) estava em 8,92%, estável em relação ao ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (385.530 contratos) marcava 9,54%, de 9,58% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 44.850 contratos, apontava 10,73%, de 10,78% ontem, e o DI janeiro de 2021 (2.045 contratos) indicava 11,20%, de 11,25%.

Alguns contratos reduziram o declínio após as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mas as pontas mais curtas dos futuros, ainda que tenham volume limitado de contratos, cederam mais ao final da tarde. A queda foi concomitante à afirmação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, de que o governo estuda medidas para reduzir o spread bancário.

Durante cerimônia de lançamento da ampliação do Sistema de Informações de Crédito (SCR), Tombini disse que a economia já dá sinais de recuperação e vai acelerar a retomada no segundo semestre deste ano. Quanto ao mercado de trabalho, Tombini citou que a massa salarial está forte e que o rendimento real dos trabalhadores está em crescimento.

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“A massa salarial cresce e sustenta a demanda”, afirmou. O presidente do BC acrescentou que a taxa de juro real do País é decrescente e atingiu recorde de baixa e reforçou que a contribuição da economia global segue desinflacionária. Sobre os preços domésticos, o presidente do BC acrescentou que a inflação está em processo de convergência para o centro da meta.

Os dados do comércio varejista divulgados nesta sexta-feira, na opinião de agentes do mercado, são um bom exemplo do que mencionou o presidente do BC sobre atividade. O avanço de 2,6% das vendas no varejo em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, ilustra a potência da demanda consumidora. Em comparação com janeiro de 2011, as vendas do varejo avançaram 7,3% em janeiro deste ano.

A aversão ao risco prevalece nos mercados globais. Números sobre moradias nos Estados Unidos reacenderam as preocupações dos investidores, uma vez que esta tem sido a área de maior fragilidade na economia norte-americana. Na Europa, os custos dos financiamentos para a Espanha superaram 5,5% pela primeira vez desde janeiro.

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