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Juros futuros registram leve alta

Por Da Redação
13 dez 2011, 15h48

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – O mercado de juros futuros ponderou o noticiário interno e externo para recuperar parte dos prêmios devolvidos ontem. Isso porque, a despeito de as vendas do varejo em outubro, no conceito restrito, terem ficado estagnadas em relação a setembro, o resultado positivo dos leilões de títulos na Espanha e em outros países europeus deu sustentação para os negócios, provocando avanço de algumas commodities. No início da tarde, a informação de que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, rejeitou o aumento do limite do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), que atualmente é de 500 bilhões de euros, fez a maior parte das bolsas europeias fechar no vermelho, derrubou o euro e fortaleceu o dólar, sem, no entanto, alterar o rumo da curva a termo.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (131.405 contratos) estava na máxima de 9,87%, ante 9,82% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014, com giro de 60.470 contratos, subia a 10,18%, de 10,13% na véspera. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (20.535 contratos) marcava 10,77%, de 10,73% ontem, e o DI janeiro de 2021 (17.150 contratos) indicava 10,94%, de 10,91% no ajuste.

Logo cedo, o Tesouro da Espanha vendeu 4,941 bilhões de euros em títulos de 12 e 18 meses em um leilão, volume superior ao pretendido. Foram vendidos 3,443 bilhões de euros em títulos de 12 meses, com yield (retorno ao investidor) máximo de 4,088%, em comparação com 5,200% no leilão anterior, de 15 de novembro. Também foi vendido um volume de 1,498 bilhão de euros em títulos de 18 meses, com yield máximo de 4,250%, abaixo de 5,320% no leilão anterior. Hungria, Grécia e Bélgica também tiveram sucesso em seus leilões.

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Além disso, parte do otimismo estampado nas bolsas norte-americanas está concentrado na decisão do Federal Reserve sobre a política monetária do país. Analistas acreditam que a autoridade monetária dos EUA deve manter inalterada hoje sua taxa básica de juros e também o programa de compra de títulos. Mas alguns economistas especulam que o banco central pode cortar a taxa de 0,75% da sua principal ferramenta de empréstimos emergenciais, a chamada janela de redesconto.

Internamente, as vendas do varejo também mostraram fraqueza. O desempenho estável das vendas do comércio varejista restrito ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de -0,20% a +0,80%, mas abaixo da mediana positiva de 0,20%. As vendas caíram 0,4% no conceito ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção. O resultado foi melhor do que a mediana negativa de 0,65%, calculada pelo AE Projeções.

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