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Japão oferece estímulos e vê meta de inflação em 1%

Por Da Redação
14 fev 2012, 07h27

TÓQUIO, 14 Fev (Reuters) – O Banco do Japão afrouxou a política monetária nesta terça-feira ao aumentar as compras de ativos, em meio à crescente pressão política para uma ação mais forte a fim de combater a deflação e aliviar os prejuízos à economia oriundos de um iene forte.

O banco central japonês impulsionou seu programa de compra de ativos e empréstimos, sob os quais adquire dívida governamental e privada e empresta dinheiro barato com vários tipos de garantias, em 10 trilhões de ienes (130 bilhões de dólares), para 65 trilhões de ienes.

O aumento total da quantia se destinará à compra de títulos de longo prazo, informou o banco central do Japão.

O BC japonês disse também que irá estabelecer uma inflação ao consumidor de 1 por cento como meta de preços para este momento, assumindo um compromisso mais claro de acabar com a deflação do que quando definiu esse nível como adequado com estabilidade de preços no longo prazo.

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Os passos vieram após semanas de crescentes pedidos de políticos para que o BC japonês seguisse o exemplo do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e estabelecesse uma meta de inflação a fim de mostrar um comprometimento maior em reinflacionar a economia, atolada em deflação e prejudicada por causa do iene forte.

Muitos bancos centrais estabelecem metas de inflação para ancorar expectativas e evitar que os preços subam muito rapidamente, mas no caso do Japão, uma meta de inflação age como um incentivo para buscar um afrouxamento mais agressivo e parar o declínio dos preços.

“O BoJ (BC japonês) aparentemente se dobrou às pressões políticas, deixando o mercado com a impressão de sua vulnerabilidade”, afirmou o economista no Meiji Yasuda Life Yuichi Kodama.

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“Se o Fed embarcar em mais afrouxamento monetário, é provável que o BoJ fique sob pressão de novo e de novo, e o BC japonês pode aperfeiçoar seu esquema de compra de ativos e começar a comprar títulos do governo com vencimentos mais longos.”

O banco central norte-americano tomou um passo histórico no mês passado ao estabelecer uma meta de inflação e estender seu compromisso com taxas próximas de zero, deixando a porta aberta para mais afrouxamento monetário que poderia enfraquecer mais o dólar e, portanto, colocar o iene sobre pressão novamente.

Como amplamente esperado, o BC japonês deixou inalterada sua taxa básica de juro numa faixa entre zero e 0,1 por cento, por unanimidade.

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(Reportagem de Leika Kihara e Rie Ishiguro)

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