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Instituto prevê alta do dólar em países emergentes

Relatório de órgão internacional mostra que, entre as moedas de nações emergentes, o real teve a maior queda em relação ao dólar

Por Da Redação
27 set 2014, 14h51

O Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês), formado pelos maiores bancos do mundo, prevê que o dólar continue forte e se valorize nas próximas semanas, principalmente em relação às moedas de países emergentes como o Brasil. O real foi a divisa que mais perdeu valor ante o dólar desde o fim de agosto, de acordo com relatório do IIF.

A pressão para novas altas do dólar pode advir de mudanças nas expectativas dos investidores quanto à elevação das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A última reunião de política monetária dos dirigentes do BC americano indicou continuidade por “tempo significativo” dos juros, hoje próximos a zero, mas, ressalta relatório do IFF, o que preocupa é a previsão para as taxas em 2015 e 2016: as projeções são mais fortes que o esperado antes.

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“A diretoria do Fed sinaliza agora um aperto em ritmo mais rápido do que o mostrado em junho e ainda muito mais intenso do que quando a redução das compras de ativos foi anunciada, em dezembro”, dizem os economistas do IIF. A mediana das projeções de juros dos dirigentes do Fed estava em 0,75% para o fim de 2015, decisão que seria tomada na reunião de dezembro deste ano. No encontro deste mês, subiu para 1,37%. Para 2016, aumentou de 1,75% para 2,87% no mesmo período de comparação.

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Os economistas do IFF ressaltam que, em um cenário de maior incerteza, a volatilidade nos mercados de câmbio e juros aumentou nas últimas semanas, depois de alguns meses de calmaria nos mercados. O real se desvalorizou cerca de 7% em relação ao dólar do fim de agosto até agora, a maior queda entre as moedas de emergentes. A África do Sul e a Colômbia aparecem em seguida. As únicas moedas emergentes que se valorizaram foram o yuan da China e a moeda da Ucrânia.

Eleições – No geral, as moedas de emergentes caíram 5% em relação ao dólar neste mês, nível menor que em outros momentos de maior estresse nos mercados internacionais. Mas o IIF destaca que os dados de cada país mostram números discrepantes, com os mais vulneráveis sofrendo mais. No caso brasileiro, o relatório diz que, além do fortalecimento do dólar por causa do cenário externo, o real tem se enfraquecido por causa das incertezas sobre as eleições presidenciais.

O mês de setembro vem sendo marcado por um aumento da aversão ao risco, destaca o IIF, que atribui a maior cautela dos investidores a vários fatores. O principal é a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos, mas a piora da tensão no Oriente Médio e na Ucrânia e o referendo da Escócia também contribuíram. As bolsas mundiais já caíram 3% este mês, puxadas pelas ações de empresas de países emergentes, com perda média de 6%.

(Com Estadão Conteúdo)

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