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INSS volta atrás após alerta de suspensão de atividades

Autarquia afirmou que atendimento e pagamentos de benefícios seguem; ofício do presidente do órgão alertou para suspensão a partir desta quarta

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 dez 2022, 14h28 - Publicado em 7 dez 2022, 12h16

Os bloqueios orçamentários que afetam vários órgãos do governo geraram um alerta preocupante por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em ofício enviado ao Ministério da Economia, o presidente do instituto, Guilherme Gastaldello, havia alertado sobre a possibilidade de paralisação das atividades a partir desta quarta-feira, 7. O discurso agora é outro. Em nota, o órgão afirmou que não haverá interrupção de atendimento ao público e que todas as agências estão abertas.  

“O Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS esclarecem que as restrições orçamentárias impostas neste fim de ano não ocasionarão interrupção dos serviços do INSS aos segurados”, afirma a nota assinada pelo ministério ao qual o órgão está vinculado. “Reforçamos também que todos os pagamentos dos benefícios operacionalizados pelo INSS, como aposentadorias, pensões, benefícios por incapacidade, além dos assistenciais (como o BPC), entre outros, estão assegurados.” O pagamento dos benefícios referente à folha salarial de novembro será concluído nesta quarta-feira. 

No ofício enviado por Gastaldello no último dia 2 ao Ministério da Economia, o presidente do órgão disse que “a falta dos recursos causará grave prejuízo ao funcionamento desta autarquia, ocasionando suspensões de contratos a partir da próxima quarta-feira, dia 7/12/2022, bem como deslocamentos de servidores de forma imediata, impactando, consequentemente, no atendimento à população e na prestação dos serviços essenciais do INSS”.

Na última segunda-feira, o Ministério da Economia confirmou o repasse para o pagamento de despesas obrigatórias, apesar da “desafiadora” questão orçamentária neste fim de ano. Segundo o ministério, estão confirmados os pagamentos para segurados do INSS e os benefícios assistenciais, como BPC, Auxílio Brasil, Seguro-desemprego e a folha dos servidores públicos.

Além disso, a pasta informou que houve um “incremento atípico acima do esperado” para a Previdência Social, em conjunto com a despesa ocasionada pelo cumprimento da Lei Paulo Gustavo. “No total, houve um aumento da projeção para despesas com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) (não computadas sentenças judiciais), entre a Lei Orçamentária de 2022 e a última avaliação bimestral de despesas, de 9,2 bilhões de reais na ótica financeira e de 13 bilhões de reais na ótica orçamentária”, continuou.

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