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Insegurança toma conta de Salvador por greve policial

Por Da Redação
4 fev 2012, 10h54

Brasília, 4 fev (EFE).- Salvador registrou nesta sexta-feira um total de 29 homicídios em 30 horas, em meio a uma onda de crescente insegurança causada pela greve policial e apesar do reforço de milhares de soldados do Exército, informaram fontes oficiais.

A Secretaria de Segurança Pública de Salvador indicou em comunicado que as mortes citadas foram registradas entre sexta-feira e a madrugada deste sábado, período em que, além disso, foram denunciadas outras dez tentativas de assassinato.

A cidade está submersa em uma onda de insegurança desde a última terça-feira, quando os 30 mil agentes da Polícia Militar da Bahia entraram em greve reivindicando melhorias salariais.

Embora na última quinta-feira a paralisação tenha sido declarada ‘ilegal’ por um tribunal, que ordenou aos policiais que retornassem ao trabalho imediatamente, a greve prosseguiu neste sábado e porta-vozes do sindicato dos policiais anunciaram que não cederão até que suas reivindicações sejam atendidas.

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O Governo Federal determinou nesta sexta-feira a transferência de 2,6 mil soldados do Exército a Salvador e outras cidades da Bahia para reforçar a vigilância nas ruas e anunciou que pode enviar outros 4 mil se a situação se agravar.

Na sexta, as tropas começaram a patrulhar os principais pontos turísticos de Salvador, que se prepara para receber milhares de turistas para o Carnaval.

Fontes oficiais disseram que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, viajará para Salvador neste fim de semana para avaliar a situação no local e decidir se é necessário um reforço militar maior.

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O governador da Bahia, Jacques Wagner, se pronunciou na noite desta sexta-feira e atribuiu a onda de insegurança a grupos vinculados aos policiais em greve.

‘Estamos tomando todas as providências para conter as ações de um grupo de policiais que, usando métodos condenáveis e difundindo o medo entre a população, chegou a causar desordem em alguns pontos do nosso estado’, afirmou Wagner.

‘A democracia é o império da lei e não pode conviver com este movimento, que já foi decretado ilegal pela Justiça baiana’, apontou o governador. EFE

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