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Índices de bolsas em NY caem com anúncio da Grécia

Por Da Redação
1 nov 2011, 10h50

Por Luciana Antonello Xavier, correspondente

Nova York – O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, escolheu um péssimo momento para mostrar suas ideias democráticas ao anunciar a realização de um referendo sobre o novo acordo de ajuda financeira para seu país. A iniciativa era o que faltava para os mercados voltarem a mergulhar no escuro nesta terça-feira e as bolsas nova-iorquinas devem abrir em queda acentuada. As ações de bancos dos Estados Unidos e europeus despencam no pré-mercado em Wall Street.

Às 11h45 (pelo horário de Brasília), o índice o Dow Jones caía 2,07%, o S&P 500 tinha queda de 2,40% e o Nasdaq perdia 2,32%. Às 11h10 (horário de Brasília), no pré-mercado, as ações dos grandes bancos americanos registravam fortes perdas: Citigroup (-8,17%); Morgan Stanley (-8,39%); Bank of America, (-7,82%); JP Morgan (-5,84%); Wells Fargo (-4,28%). Os papéis de bancos estrangeiros tinham mergulho bem mais profundo: Crédit Suisse (-4,56%); Santander (-7,13%); Deutsche Bank (-11,28%); Royal Bank of Scotland (-8,83%);UBS (-6,18%).

Papandreou quer angariar apoio no Parlamento para o pacote de resgate, uma vez que a população grega definitivamente não está do seu lado e se mostra disposta a continuar com os protestos e greves. Por isso, além de anunciar ontem sua ideia de um referendo, Papandreou também pediu ontem a realização de um voto de confiança em seu governo. Esse referendo, segundo fontes, só deve ocorrer no início de janeiro de 2012, o que é tempo demais para um país a beira do abismo.

Ao que parece, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, não gostou nem um pouco da redescoberta da democracia pelo governo grego e convocou uma reunião extraordinária com importantes ministros e o presidente do Banco Central do país para hoje à tarde (às 14h de Brasília), no Palácio do Eliseu, para discutir os potenciais efeitos da crise grega.

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Hoje, a agência de classificação de risco Fitch alertou pra o fato de que a realização de um referendo na Grécia aumenta “dramaticamente os riscos para o país e a zona do euro como um todo”. Sem dúvida nenhuma, os líderes do G-20 terão muito a debater no encontro que começa na quinta-feira, em Cannes, na França. Também será importante ouvir o que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, dirá sobre o cenário externo na coletiva de amanhã, após ser anunciada a decisão de política monetária do BC americano.

Às 11h18 (horário de Brasília), o euro caía a US$ 1,3623, de US$ 1,3858 no fim da tarde de ontem. O Dollar Index, que pesa a moeda americana ante outras seis principais moedas, subia 1,88%, a 77,588. O ouro caía 1,70%, a US$ 1.685,1 a onça-troy. O petróleo bruto caía 3,90%, a US$ 89,56 na Nymex. O Brent caía 2,86%, US$ 106,43.

Também no pré-mercado em NY, as vendas fracas de carros na Índia em outubro atingiam as montadoras americanas Ford e General Motors. Os papéis da Ford caíam 3,25%. As vendas da Ford na Índia caíram 10% em outubro, para 8.091 carros. As ações da General Motors perdiam 4,60%, após os resultados mostrarem ganhos marginais no mês passado.

As ações da Pfizer caíam 0,31%. O lucro da farmacêutica subiu quase cinco vezes no terceiro trimestre de 2011, para US$ 0,48 por ação, de US$ 0,11 por ação no mesmo período do ano passado, mas abaixo da estimativa de analistas de lucro de US$ 0,56 por ação.

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