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IBGE projeta safra recorde de 318 milhões de toneladas de grãos

Estimativa é 4,8 milhões de toneladas maior que o previsto em agosto; clima favoreceu as colheitas das 1ª e 2ª safra

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 out 2023, 09h35 - Publicado em 10 out 2023, 09h35

A safra brasileira de 2023 não para de bater recordes. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta terça-feira, 10, pelo IBGE, a produção estimada para este ano é de  318,1 milhões de toneladas. Trata-se de um volume 20,9% maior – ou mais 54,9 milhões de toneladas – que a registrada em 2022 (263,2 milhões de toneladas). Na comparação com agosto, a estimativa assinalou alta de 1,5%, com acréscimo de 4,8 milhões de toneladas.

O bom desempenho da safra de grãos brasileira ajuda a explicar as elevações nas estimativas de crescimento econômico neste ano. No primeiro trimestre, o PIB cresceu devido ao desempenho do agronegócio, que avançou mais de 20% na comparação com o período anterior. No segundo trimestre, houve recuo da atividade (-0,9%), porém abaixo do estimado, o que ajudou a consolidar o crescimento de 0,9% do PIB.

De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, o clima favorável e a colheitas da primeira e segunda safra explicam os destaques de setembro, que foram o crescimento das produções do milho (3,1%), da soja (0,6%) e do algodão (2,1%).  “Tivemos recorde na safra total de grãos e nas safras de milho, de soja, de sorgo, de algodão (em caroço) e, possivelmente, teremos também na de trigo, se o clima ajudar. Com o fim da colheita da primeira e segunda safra, pode-se dizer que milho, soja, sorgo e algodão já consolidaram o recorde. O trigo ainda está no campo, com previsão de término da colheita em novembro”, diz.

A área a ser colhida este ano deve ser de 77,8 milhões de hectares, 6,3% maior do que a área colhida em 2022 (aumento de 4,6 milhões de hectares), e 0,4% maior que a estimativa de agosto (mais 338.967 hectares).

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Frente a 2022, houve altas de 26,5% para a soja, de 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), de 43,3% para o sorgo, de 19,6% para o milho, com aumentos de 10,1% no milho na 1ª safra e de 22,4% na 2ª safra, e de 4,8% para o trigo, enquanto para o arroz em casca houve decréscimo de 5,1%.

A estimativa de produção da soja foi de 151,2 milhões de toneladas e a do milho atingiu 131,7 milhões de toneladas (28,0 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 103,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo em 10,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 7,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas.

País

O Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,3%, seguido pelo Paraná (14,5%), Goiás (10,3%), Rio Grande do Sul (9,3%), Mato Grosso do Sul (8,8%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 80,3% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (50,6%), Sul (26,1%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,2%).

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