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‘Guerra comercial’ faz Fitch reduzir previsão do PIB global em 2019

Agência cortou projeção para o crescimento da economia mundial para 3,1%. Em maio, número era de 3,2%

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 21 set 2018, 10h39 - Publicado em 21 set 2018, 10h25

A agência de classificação de risco Fitch reduziu sua projeção para o crescimento da economia global em 2019 para 3,1%. Em maio, a previsão era de um PIB global de 3,2%. O corte, segundo o relatório da agência, reflete as atuais políticas comerciais dos Estados Unidos.

“A guerra comercial agora é uma realidade”, afirmou Brian Coulton, economista-chefe da Fitch. Segundo ele, as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses terão um impacto no crescimento. Além disso, os riscos de baixa aumentaram. Especificamente no crescimento da China, a agência projeta avanço de 6,1% no próximo ano, quando em maio esperava 6,3%.

Apesar dos ajustes, a perspectiva para o crescimento global segue “forte”, com expectativa de crescimento de 3,1% neste ano, após avanço de 3,2% em 2017, diz a Fitch. A agência alerta, contudo, que o crescimento está se tornando menos equilibrado e menos sincronizado. A Fitch revisou em baixa suas projeções para as economias emergentes.

No caso dos EUA, ela espera agora crescimento de 2,9% em 2019, quando antes projetava 2,8%. Já na zona do euro, a previsão para o crescimento no ano atual foi reduzida, de 2,3% para 2,0%.

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Brasil

Segundo a Fitch, as eleições no Brasil serão cruciais para determinar o ritmo, escala e natureza dos futuros aspectos fiscais e reformas estruturais no país. “Sem reformas sustentadas, os déficits fiscais continuarão altos e desacelerará a dinâmica da dívida pública, pesando ainda mais na confiança mais ampla da atividade”, ressaltou a agência.

De acordo com o relatório, os resultados do pleito definirão o cenário de médio prazo para a política econômica e fiscal.

Um Congresso fragmentado e potenciais dificuldades na formação de uma coalizão legislativa viável são apontados como algumas das incertezas que o Brasil poderá viver. “Alguns dos principais candidatos pertencem a partidos menores, o que pode aumentar os desafios no trabalho com o novo Congresso”, destacou a Fitch.

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