Os mais altos dirigentes dos três partidos que formam o governo grego mantinham, neste domingo, uma reunião na residência do premier Lucas Papademos, que lhes pede que se comprometam com as reformas impopulares exigidas pelos credores em troca de mais ajuda.
Os representantes da troica dos credores institucionais do país (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) já se reuniram previamente com o premier e os titulares das Finanças e do Trabalho.
O governo grego negocia, há semanas, um programa de ajustes estrutural em troca de um empréstimo de pelo menos 130 bilhões de euros, que se somariam aos 110 bilhões acertados em maio de 2010 para evitar a bancarrota.
As negociações, qualificadas neste domingo de “sobre-humanas” por um alto funcionário do governo, se propõem a evitar que a Grécia fique impossibilitada de honrar seus pagamentos no mês de março.
Paralelamente, o governo grego negocia com os banqueiros e os credores privados do país o perdão de 100 bilhões de euros da dívida.