Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Governo quer lei para realocar trabalhador de atividade de risco

Atualmente, esse trabalhador só precisa cumprir o tempo de serviço para se aposentar; caso reforma seja aprovada, também será preciso cumprir idade mínima

Por da Redação
Atualizado em 20 ago 2019, 16h22 - Publicado em 20 ago 2019, 16h00

O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça-feira, 20, que o governo pretende apresentar um projeto de lei para complementar a reforma da Previdência no que tange à aposentadoria especial de profissionais que trabalham em atividades com risco à saúde. Durante audiência pública no Senado, ele afirmou que a ideia é definir uma forma de readaptação do trabalhador nessa situação que cumprir o tempo mínimo de exercício, mas ainda não possuir idade mínima para se aposentar.

Atualmente, a aposentadoria especial é concedida após tempo de contribuição de 15, 20 e 25 anos dependendo do nível de insalubridade a que o trabalhador foi exposto é preciso comprová-la. Não existe idade mínima. Com a reforma, no entanto, esse tempo de contribuição é somado a uma idade mínima de 55, 58 e 60 anos, também de acordo com o nível de insalubridade.

Marinho exemplificou que um trabalhador de mina poderá atingir os requisitos de aposentadoria a partir dos 15 anos de trabalho, e que, apesar de poder continuar na mesma atividade, ele pode optar por exercer outro trabalho até alcançar a idade mínima de aposentadoria. Nesse caso, uma lei definiria regras para a readaptação no mercado de trabalho.

“Vamos imaginar que ele deixe de trabalhar, ele pode se aposentar aos 55 anos sem contribuir de novo, mas aí você tem um período, o que ele fará? Ele pode continuar trabalhando na mina? Pode, mas ele pode dizer, estou esgotado, não quero trabalhar nessa atividade, então temos que estabelecer regras ou de adaptação ou de readaptação desse trabalhador”, afirmou ele.

A reforma da Previdência está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Até quinta-feira, os senadores receberam convidados para audiências públicas sobre o texto. A intenção do governo é apresentar a primeira versão do relatório na sexta-feira, 23. Na CCJ, apenas o mérito constitucional da proposta é julgado e não seu conteúdo.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.