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Governo prepara pacote para induzir crescimento

Por Da Redação
10 mar 2012, 09h52

Por Marcelo Portela

Belo Horizonte – O governo deve anunciar na próxima semana novas medidas para impulsionar o crescimento econômico este ano. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que as ações serão um “complemento” ao corte da taxa básica de juros definido na quarta-feira pelo Banco Central.

“Provavelmente, ao longo da semana, nós vamos ter mais medidas de indução do crescimento”, afirmou Pimentel, que participou ontem na capital mineira de um encontro com empresários. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, também estava presente à reunião.

Pimentel não antecipou quais medidas devem ser anunciadas, mas garantiu que as ações vão sair do mesmo “arsenal” usado pelo colega da Fazenda, Guido Mantega. “Como diz o ministro Guido, nosso arsenal é grande. Mas é sempre na linha de desonerar, reduzir tributos, oferecer linhas de financiamento e de crédito a taxas subsidiadas como forma de fazer a indústria crescer.” No início da semana, Mantega usou a expressão “arsenal” para se referir a medidas para conter a valorização do real.

A equipe econômica também discute com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o barateamento das linhas de financiamento para novos investimentos. Além disso, o governo deve fazer aporte de recursos no BNDES este ano. O valor, a princípio, deve ser de R$ 30 bilhões.

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Investimento

Pimentel afirmou que o objetivo das novas medidas é aumentar “em torno de 4% a 5%” a taxa de investimento da economia brasileira este ano em relação a 2011, quando houve investimento de 19,3% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo o IBGE, ante 19,5% em 2010. “Nós queremos chegar perto de 20% de formação bruta de capital fixo. Mas eu diria que essa é uma meta ambiciosa”, avaliou.

O ministro disse ainda que o governo estuda ampliar para outros produtos a redução de impostos concedida no ano passado para a chamada linha branca, como geladeiras e fogões. “Estamos nesse momento discutindo com o Ministério da Fazenda não só a prorrogação como a possibilidade de expandir as reduções para outros produtos da linha branca. A Fazenda está fazendo os cálculos”, afirmou.

Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff tem sido “enfática” na defesa do estabelecimento de condições que garantam mais consumo. “Estamos trabalhando nisso. Minha posição pessoal é de reduzir tributos, mas sou só um na equipe.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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