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Governo adia decisão de reduzir etanol na gasolina

Para ministro Edison Lobão, não há desabastecimento do combustível que justifique o percentual na mistura da gasolina

Por Da Redação
28 jul 2011, 08h12

O governo federal adiou por 30 dias a decisão de reduzir a mistura do etanol na gasolina. Atualmente, o porcentual é de 25%, mas há estudos para diminuir essa quantidade para 20%. Na avaliação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “não há desabastecimento de etanol e, muito menos, de gasolina” que exigisse uma alteração neste momento.

“Concluímos que o mercado está bem abastecido”, afirmou o ministro.”Nós decidimos então não fazer nenhuma alteração neste momento. Marcamos uma nova reunião para daqui a 30 dias quando tomaremos as decisões que eventualmente forem necessárias”, acrescentou Lobão, após reunião realizada na quarta-feira à noite, na sede de seu ministério, com representantes das pastas da Fazenda, Desenvolvimento e Agricultura, além da Petrobras e Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre outros.

Segundo Lobão, se o governo decidir, no final de agosto, que é necessária uma mudança no porcentual de etanol na gasolina, a medida entrará em vigor a partir do dia 30 de setembro para que as empresas tenham tempo para fazer os ajustes necessários.

MPs – As ações que o governo do Brasil prepara para incentivar a produção e a estocagem de etanol incluem desoneração de tributos e serão lançadas por meio de duas Medidas Provisórias (MPs), disse uma fonte que trabalha na formulação das medidas. A primeira MP com incentivo ao setor alcooleiro deve sair nos próximos dias e tratará do financiamento à estocagem de etanol, com melhores condições de juros e prazos. Os agentes financeiros dessas linhas serão o BNDES e o Banco do Brasil. A segunda MP, que deve ser publicada posteriormente, terá estímulos ao aumento da produção de cana-de-açúcar.

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“Essa MP terá estímulos tributários e financiamentos em condições interessantes para ampliar a produção”, disse a fonte. Ao anunciar o Plano Safra 2011/12, o governo já havia sinalizado com um plano para incentivar a renovação dos canaviais. O foco da segunda MP, ressaltou a fonte, não é a ampliação da capacidade das usinas, mas o aumento da produção da cana. Segundo esse técnico do governo, hoje as usinas moem cerca de 600 milhões de toneladas de cana por ano e a capacidade é de 800 milhões de toneladas por ano. Assim, é possível aumentar a moagem em 200 milhões de toneladas anuais sem investir em usinas.

(com Agência Estado e Reuters)

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