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Gasolina e gás de cozinha não devem ter reajuste

Por Da Redação
8 jun 2012, 18h56

Por Sabrina Valle e Eduardo Magossi

Rio – O Banco Central (BC) manteve a previsão de que a gasolina e o gás de botijão não sofrerão reajuste este ano, ao contrário do que vem sendo defendido pelo mercado e pela presidente da Petrobras, Graça Foster. A previsão do BC consta na ata da reunião do Comitê de Política Monetária, que usa a manutenção dos preços dos combustíveis, itens com forte peso na inflação, como uma das justificativas para a redução em maio da taxa básica de juros no País.

Desde que assumiu o cargo, em fevereiro, Graça vem defendendo, embora sem data ou porcentuais, uma eventual correção da defasagem entre o preço do petróleo no mercado internacional e o vendido pelas refinarias da companhia a distribuidoras. Analistas chegam a calcular uma defasagem de cerca de 30% como desvantagem para a empresa.

No mês passado, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu que houvesse um reajuste quando o preço do barril de petróleo no mercado internacional batesse US$ 130. Hoje, o barril do Brent está em US$ 101. Na divulgação do resultado financeiro do segundo trimestre, o diretor Financeiro da Petrobrás, Almir Barbassa, afirmou desconhecer o patamar estipulado pelo ministro. O governo é controlador da Petrobrás, que tem como presidente de seu conselho de administração o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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O último reajuste de preços (10% para a gasolina e 2% para o diesel) ocorreu em novembro, mas foi compensado pela redução da Cide pelo governo, de forma a não haver impacto de preços nas bombas. A redução da Cide, no entanto, se encerra no fim deste mês. Sem renovação, a Petrobrás pode amargar prejuízos ainda maiores a partir de julho, caso a previsão do BC se confirme.

Sem reajuste nas refinarias, uma das saídas para compensar parte das perdas da Petrobrás poderia vir da elevação da mistura de etanol anidro à gasolina. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) diz que já há condições no mercado para retomar a proporção de 25% de etanol na mistura, contra os 20% atuais. A entidade diz já existir produção suficiente para sustentar a alta. Também conta a favor desta solução o fato de a produção de etanol anidro estar mais vantajosa em termos de preço do que a produção de açúcar, cujas cotações caíram no mercado internacional.

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