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Gás natural deve abastecer 10% dos veículos até 2018

Maior participação do combustível será impulsionada pelas reservas de xisto nos EUA e pela busca de uma alternativa energética menos poluente

Por Da Redação
20 jun 2013, 16h50

O gás natural deve avançar como um importante combustível de transporte ao longo dos próximos cinco anos, impondo um desafio para o domínio do petróleo no setor, afirmou a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quinta-feira. Na sua perspectiva de cinco anos, a agência disse que espera que o uso do gás natural no transporte rodoviário suba para 98 bilhões de metros cúbicos até 2018, cobrindo cerca de 10% das necessidades energéticas incrementais no setor de transportes. De acordo com a AIE, essa mudança deverá reduzir o crescimento de médio prazo da demanda de petróleo e atingirá menos os biocombustíveis e carros elétricos.

A demanda de gás no transporte rodoviário cresceu dez vezes entre 2000 e 2010, mas outros fatores, como o boom da produção de gás de xisto nos Estados Unidos, preocupações com a poluição do ar e alternativas energéticas para a China, dependente de petróleo, podem ajudar o combustível a se tornar ainda mais popular.

“O gás já é um grande combustível na geração de energia, mas, nos próximos cinco anos, ele também deverá emergir como um importante combustível para transporte, impulsionado pela oferta abundante, assim como pelas preocupações com a dependência do petróleo e a poluição do ar”, disse Maria van der Hoeven, diretora-executiva da AIE. A agência disse ainda que o gás tem potencial significativo para a utilização em transporte pesado, como o ferroviário, embora essa evolução seja improvável nos próximos cinco anos.

Apesar deste novo fator de demanda, a AIE também destacou desafios para o gás em todas as grandes regiões, incluindo o contínuo uso de carvão na América do Norte, a fraca demanda na Europa e às dificuldades de produção no Oriente Médio e na África.

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Puxada pela China, a demanda mundial de gás natural deverá aumentar 15,6% nos próximos cinco anos. De acordo com as projeções, o país asiático deve ser responsável por 30% do crescimento do setor. Até 2018, os chineses devem se tornar o quarto maior produtor de gás do mundo. Já os Estados Unidos deverão continuar a dominar o crescimento da oferta: a produção norte-americana, impulsionada pelo xisto, deve representar mais de 20% do aumento global na produção até 2018.

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(com Estadão Conteúdo)

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