Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Força reúne ações judiciais por aviso prévio retroativo

Por Da Redação
12 out 2011, 16h43

Por AE

São Paulo – O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, filiado à Força Sindical, está convocando os trabalhadores demitidos nos últimos 24 meses, que ficaram mais de um ano na empresa, a ingressar com medida judicial de cobrança de aviso prévio proporcional ao tempo de trabalho. A entidade sindical cobra efeito retroativo sobre projeto de lei sancionado ontem pela presidente Dilma Rousseff, que aumenta o tempo de concessão do aviso prévio nas demissões sem justa causa para até 90 dias. A expectativa é de que o projeto de lei passe a valer a partir de amanhã (13), quando está prevista sua publicação no Diário Oficial da União.

Os trabalhadores deverão comparecer à sede do sindicato a partir de sexta-feira (14) com carteira profissional, documento de rescisão, carteira de identidade (RG) e comprovante de residência. A entidade sindical alega que os trabalhadores demitidos antes da sanção da lei têm direito à diferença retroativa do aviso prévio. “Estamos nos baseando na legislação trabalhista, que garante prazo de até dois anos a partir da rescisão para o trabalhador ingressar com medida judicial cobrando direitos não recebidos dos últimos cinco anos”, defende, por meio de nota, o presidente do sindicato, Miguel Torres. “Entendemos também que esta não é uma lei nova, mas a regulamentação de um direito garantido na Constituição Federal, desde 1988.”

Em nota, o presidente nacional da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, ressaltou que a entidade sindical irá orientar seus dirigentes a auxiliarem os trabalhadores na solicitação do aviso prévio retroativo. “Isto porque o trabalhador demitido tem direito a fazer reclamação trabalhista nos dois anos seguintes à demissão”, afirmou.

O presidente da Força Sindical considerou a sanção do projeto de lei uma ampliação dos direitos dos trabalhadores e um avanço social. “Entendemos que a medida, que irá inibir a rotatividade no emprego, é uma demonstração de sensibilidade social tanto do Congresso Nacional como da presidente Dilma Rousseff”, afirmou. Segundo Paulinho, entre janeiro e maio houve oito milhões de demissões no Brasil.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.