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Fiat coloca 4 mil funcionários em licença remunerada

A montadora decidiu suspender parte da produção em Betim (MG) por queda na demanda e evitar demissões

Por Da redação
23 ago 2016, 09h37

A Fiat anunciou na segunda-feira licença remunerada de dez dias a cerca de 4.000 funcionários da fábrica de Betim (MG), a partir desta quarta-feira. “O objetivo é ajustar a produção à demanda de mercado”, e evitar a necessidade de medidas como demissões. O grupo FCA, que é detentor da marca, tem quase 20.000 empregados no país. Além da Fiat, outras montadoras já anunciaram redução do ritmo nas suas fábricas.

A Volkswagen, que está com a produção suspensa em suas quatro unidades desde o dia 15, estendeu de 20 para 30 dias a parada na unidade de Taubaté (SP), que agora se iguala ao período definido paras as outras três (em São Bernardo do Campo, São Carlos e Paraná). Nesse caso, o problema é a falta de peças após a empresa romper contrato com fornecedores que atrasavam entregas para forçar uma negociação comercial.

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Na Mercedes-Benz de São Bernardo, que deu férias coletivas a quase todos os funcionários e iniciou demissões que podem atingir 2.000 trabalhadores (20% efetivo), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vai insistir na abertura de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) e o gerenciamento do excedente restante com medidas como lay- off e Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A montadora alega que já adotou todas essas medidas e que não tem outra alternativa a não ser o corte dos excedentes.

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Já a Toyota afirma operar sem ociosidade nas fábricas do ABC, Indaiatuba, Sorocaba e Porto Feliz (SP). No entanto, uma ampliação de capacidade feita no ano passado em Sorocaba, onde é produzido o compacto Etios, ainda é subutilizada. A capacidade anual passou de 84.000 para 108.000 veículos, mas a previsão é de fazer 95.000 este ano. Antes, a fábrica operava com horas extras diárias.

(Com Estadão Conteúdo)

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