Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fed eleva juros americanos em 0,25 ponto e volta a pressionar a economia

Em linha com o esperado, o banco central americano retoma o aperto monetário, que pode não ter chegado ao fim

Por Felipe Erlich Atualizado em 26 jul 2023, 15h46 - Publicado em 26 jul 2023, 15h05

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, elevou a taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira, 26, retomando o aperto monetário iniciado há mais de um ano, em março de 2022. Na deliberação anterior, em junho, o órgão interrompeu um ciclo de dez altas consecutivas, mas sinalizou que o movimento seria retomado ao longo de 2023.

Como amplamente esperado pelo mercado, a primeira entre as altas de juros restantes do ano ocorreu neste final de julho, situando a taxa na faixa de 5,25% a 5,5%. Assim, o Fed optou por pressionar a economia americana em 11 das últimas 12 reuniões que tratam da política monetária. Com base no que foi sinalizado nos comunicados das últimas reuniões, o mercado espera mais uma elevação em 2023, mas sem saber com clareza se essa ocorrerá em setembro ou em novembro.

O mercado não descarta, contudo, a possibilidade de o Fed reavaliar o cenário econômico e decidir pela manutenção dos juros pelo restante do ano — algo que cabe no cenário apontado pelo Fed na deliberação de hoje. “O comitê (de política monetária do Fed) continuará a avaliar informações adicionais e suas implicações para a política monetária”, disse o órgão ao comunicar a elevação dos juros. Em seguida, sinaliza que algumas variáveis serão levadas em conta a fim de “determinar a extensão do ajuste de política adicional que pode ser apropriado” para domar de vez a inflação.

Assim, o presidente do Fed, Jerome Powell, segue cauteloso e mantém a porta aberta para que os juros voltem a subir em 2023. O comunicado emitido pela autoridade monetária fala que, apesar de a atividade econômica do país estar se expandindo em um “ritmo moderado”, a inflação “permanece elevada”. Desse modo, ainda é incerto se resultados melhores do que o esperado pelo mercado no combate à inflação, registrados recentemente pelo Índice de Preço ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), dentre outros fatores, vão brecar a subida dos juros neste ano.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.