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Febraban fará mutirão de renegociação a partir de quarta com governo e BC

Cerca de oito em dez famílias brasileiras têm dividas e aumento da inadimplência preocupa

Por Larissa Quintino Atualizado em 27 fev 2023, 19h45 - Publicado em 27 fev 2023, 09h02

Com quase oito em dez famílias endividadas, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), os bancos farão um mutirão para renegociação de dívidas a partir do dia 1º de março. A iniciativa é da Federação Brasileira dos Bancos em parceria com o governo federal, por parte da Secretaria Nacional do Consumidor, Banco Central e os Procons do país. O mercado de crédito tanto para pessoas físicas e pessoas jurídicas tem sido uma das grandes preocupações da equipe econômica do governo, que prometeu um programa de renegociação para famílias de baixa renda, o Desenrola, mas ainda não anunciou os contratos.

No mutirão promovido pela Febraban, a entidade afirma que serão oferecidos descontos e prazos especiais de pagamento da dívida, a critério de cada instituição. Estarão disponíveis para negociar dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outras modalidades de crédito em atraso com bancos ou financeiras, com exceção dos empréstimos com garantia de bens, como veículos, motocicletas ou imóveis. “A renegociação de dívida costuma ocorrer por meio de alongamento de prazos, redução de taxas, alteração nas condições de pagamento, obtenção de recursos adicionais ou, ainda, a migração para outras modalidades de crédito mais baratas”, detalha Amaury Oliva, diretor executivo de Cidadania Financeira da Febraban.

Segundo a Febraban, no último mutirão, realizado em novembro passado, mais de 2 milhões de contratos foram renegociados pelos bancos.

A negociação pode ser feita diretamente com o banco ou financeira usando os canais oficiais da instituição ou pelo portal Consumidor GovBr, que o acesso é por meio de sua conta prata ou ouro. Na página sobre o Mutirão Nacional, há vídeos mostrando o passo a passo sobre como acessar o portal, encontrar a instituição e abrir o pedido de negociação. Na mesma página, o consumidor também encontra conteúdo exclusivo sobre orientação financeira e acesso a outros canais, como o Registrato, sistema do Banco Central por meio do qual é possível acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que contém a lista de dívidas em nome do consumidor perante as instituições financeiras.

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A Febraban orienta que, na ocasião da negociação com a instituição credora, o consumidor interessado deve informar a dívida que pretende quitar e perguntar quais são as condições oferecidas para a sua quitação. Se concordar com o que foi proposto, um acordo de negociação será assinado. Caso não concorde, pode fazer contrapostas para chegar a um acordo que caiba no seu bolso.

Problema crescente

Além dos dados da CNC, outro indicador aponta ao problema da inadimplência. Segundo a Boa Vista, o número de registros de inadimplentes subiu 1,1% no primeiro mês do ano em comparação a dezembro de 2022, segundo dados dessazonalizados da Boa Vista. A variação foi mais tímida em comparação às duas últimas, mas o indicador aponta alta de 6% no trimestre móvel encerrado em janeiro, contra o trimestre móvel imediatamente anterior. O levantamento da Boa Vista aponta um forte avanço da inadimplência na comparação interanual, desta vez, de 27,7%. 

O crescimento da inadimplência das famílias tem como plano de fundo um cenário macroeconômico de inflação alta e juros altos, o que diminui o poder de compra e torna a tomada de crédito mais cara.

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