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Facebook cria atalho para dar mais controle de dados aos usuários

As mudanças foram anunciadas após o escândalo do Cambridge Analytica, consultoria que obteve dados de 50 milhões de usuários do Facebook

Por Da redação
28 mar 2018, 12h33

O Facebook divulgou nesta quarta-feira uma série de mudanças para que os usuários tenham mais controle sobre seus dados e privacidade. As modificações foram anunciadas após o escândalo de coleta de dados pela Cambridge Analytica, consultoria que usou informações de 50 milhões de usuários quando trabalhava para a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Mais recentemente, membros da rede social relataram que o Facebook também armazena dados pessoais, como ligações e mensagens SMS do smartphone.

Segundo o Facebook, a rede social será atualizada nas próximas semanas. “A maioria das mudanças já está em andamento há algum tempo, mas os eventos dos últimos dias ressaltaram sua importância”, afirmaram em comunicado o vice-presidente responsável pela privacidade do Facebook, Erin Egan e a diretora jurídica adjunta da rede social, Ashlie Beringer.

Uma das modificações será no design do menu de Configurações para dispositivos móveis. Ao invés de espalhar as opções de configurações em quase 20 abas diferentes, o usuário poderá ter acesso a tudo em um só lugar.

Novo menu de Configurações do Facebook; a foto da direita mostra o design atualizado (Facebook/Divulgação)

O Facebook também criou o recurso “Atalho de Privacidade” para que os usuários controlem seus dados com mais facilidade e possam entender melhor como a ferramenta funciona.

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Na nova aba de privacidade, será possível adicionar mais camadas de segurança, como a autentificação de dois fatores – para conseguir fazer login, a rede social pede que o usuário confirme dados aos quais, supostamente, somente ele teria acesso.

Outra opção será a de controlar suas informações pessoais. Com isso, o usuário pode revisar o que compartilhou e deletar o que quiser, inclusive publicações a quais reagiu, excluir solicitações de amizade que mandou e pesquisas no Facebook.

Além disso, o usuário passa a administrar as informações que o Facebook repassa aos anunciantes – o que muda a dinâmica de propagandas as quais é exposto.

“As pessoas também nos disseram que as informações de privacidade, segurança e anúncios deveria serem mais fáceis de encontrar”, afirmaram os porta-vozes do Facebook.

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A rede social também liberou uma ferramenta para procurar, fazer download e deletar dados do Facebook. O “Acesse Suas Informações” facilita que o usuário encontre o que precisa ao separar as informações por abas, como “curtidas e reações” e “seguindo e seguidores”. A partir do menu, é possível apagar o que quiser de sua timeline ou perfil.

“Uma coisa é ter uma política explicando quais dados coletamos e usamos, mas é ainda mais útil quando as pessoas veem e gerenciam suas próprias informações”, continuaram Egan e Ashlie do Facebook.

Escândalo 

O Facebook envolveu-se em um escândalo sobre os dados de seus usuários após o jornal The New York Times revelar que a Cambridge Analytica, consultoria que participou da campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidosobteve dados de 50 milhões de usuários. A companhia afirma não ter feito nada de ilegal.

Dois dias depois, o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, admitiu que a rede social errou e se desculpou. “Temos a responsabilidade de proteger seus dados, se não pudermos, não merecemos servi-los”, escreveu Mark Zuckerberg na primeira reação pública desde que o escândalo veio à tona. 

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No último domingo, a rede social publicou anúncios em jornais britânicos e norte-americanos para pedir desculpas aos usuários.

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