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Exterior alivia pressão e Bovespa abre em alta

Por Da Redação
19 jan 2012, 10h37

Por Olívia Bulla

São Paulo – O exterior parece disposto em não permitir que a Bovespa engate uma realização de lucros, apesar dos fortes ganhos acumulados nesta semana pelos negócios locais. A ruptura dos 60 mil pontos, na última terça-feira, trouxe o mercado acionário doméstico para uma trajetória de alta e os investidores parecem encorajados em buscar um pouco mais de risco, a fim de garantir um retorno ainda maior nas ações brasileiras. Mas, tudo vai depender do noticiário vindo de Atenas e do resultado dos dados econômicos nos EUA. Às 11h36, o Ibovespa subia 0,31%, aos 61.916,04 pontos.

“A Bolsa começa a demonstrar sinais de cansaço. Até seria bom se realizasse os ganhos acelerados dos últimos dias”, comenta o chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista. Mas, ressalta o profissional, “os investidores estrangeiros continuam impulsionando os negócios”, justificando que a performance doméstica nesse início de ano é, em grande parte, de responsabilidade dos “gringos”.

O cenário externo mais encorajador também vem propiciando uma correção nos preços das ações, duramente castigadas ao longo de 2011. Da mesma forma, a decisão amplamente aguardada do Comitê de Política Monetária (Copom), de rebaixar a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, anunciada ontem, também tende a favorecer os negócios com risco, em detrimento da renda fixa. Até porque o Banco Central sinalizou que o ciclo de afrouxo deve continuar, ao menos até março.

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Por enquanto, os mercados internacionais aguardam novidades sobre a negociação entre a Grécia e seus credores privados. Segundo o porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj Tardio, as conversas para reestruturar a dívida do país mediterrâneo devem ser concluídas em breve. Já a Espanha e a França passaram no teste sobre o apetite dos investidores por bônus de longo prazo, em leilões de títulos soberanos realizados pelos dois países nesta manhã.

Também à espera estão as Bolsas de Nova York, em meio a uma agenda econômica carregada nos EUA, com o índice de preços ao consumidor (CPI) em dezembro, os pedidos semanais de auxílio-desemprego e as construções de moradias iniciadas no mês passado. Na safra de balanços, o banco Morgan Stanley anunciou prejuízo de US$ 0,14 por ação no quarto trimestre de 2011, enquanto o Bank of America teve lucro líquido de US$ 0,15 por ação no mesmo período.

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