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Expectativa novo estímulo impulsiona Bolsas da Europa

Por Da Redação
2 jul 2012, 14h13

Por Renan Carreira

São Paulo – As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira. O ganho ainda é, em parte, reflexo das medidas anunciadas na cúpula de dois dias da União Europeia (UE), que se encerrou na sexta-feira. Além disso, diante da divulgação de novos dados negativos, os investidores esperam que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) anunciem novas medidas de estímulo na quinta-feira, quando divulgam decisão de política monetária.

O índice Stoxx Europe 600 fechou a sessão com avanço de 1,45%, aos 254,82 pontos. No encontro de cúpula da UE, os líderes chegaram a um acordo para permitir que os fundos de resgate europeus injetem recursos diretamente nos bancos, assim que um órgão supervisor bancário for estabelecido. Os líderes também anunciaram um pacote de cerca de 120 bilhões de euros para estimular o crescimento na zona do euro e sinalizaram que os recursos dos fundos de resgate poderão ser usados para compra de bônus soberanos, o que beneficiou especialmente a Espanha e a Itália.

Hoje, porém, houve diversos dados negativos. Nos EUA, o índice de atividade industrial nacional do país, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 49,7 em junho, de 53,5 em maio. As estimativas dos economistas eram de um recuo menor, para 52,0. Na China, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu para 48,2 em junho, em comparação com a leitura final de 48,4 em maio. Leituras abaixo de 50 indicam contração.

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Na Espanha, a atividade industrial teve a maior contração em mais de três anos em junho. O PMI industrial do país caiu para 41,1, de 42,0 em maio, o menor nível desde maio de 2009.

Além disso, a atividade das indústrias das três maiores economias da zona do euro – Alemanha, França e Itália – continuou em contração em junho. Em um sinal particularmente preocupante, a atividade na Alemanha caiu no ritmo mais forte em três anos – uma nova evidência de que a maior economia da Europa está se enfraquecendo. Diante disso, crescem as expectativas com medidas de estímulo por parte do BCE.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou na máxima, em alta de 1,25%, aos 5.640,64 pontos. O PMI do Reino Unido subiu para 48,6, de 45,9, acima da previsão de 47,4. Barclays subiu 3,4% após registrar perdas fortes na semana passada, depois de Ed Miliband, oposicionista do Partido Trabalhista no Reino Unido, pedir uma investigação criminal sobre tentativa de manipulação e informações falsas sobre as taxas de juros Libor e Euribor no Barclays. HSBC Holdings avançou 1,6%.

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O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, terminou a sessão com ganho de 2,29%, aos 4.805,38 pontos. Hoje, o governo de Portugal concluiu a injeção de capital em três das maiores instituições de crédito do país, permitindo que elas cumpram as novas exigências estabelecidas pela Autoridade Bancária Europeia (EBA). O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, terminou a sessão com ganho de 1,36%, aos 3.240,20 pontos. Crédit Agricole subiu 6,9%, após notícias da possível venda de sua unidade grega Emporiki. BNP Paribas avançou 4,3%.

Em Frankfurt, o índice DAX registrou avanço de 1,24%, aos 6.496,08 pontos. Ajudou a impulsionar o DAX a divulgação da atividade das indústrias da zona do euro, que veio melhor do que o esperado. A leitura final do PMI industrial do bloco permaneceu em 45,1 em junho, a mesma leitura de maio. Os economistas consultados pela Dow Jones previam que o PMI industrial final de junho ficaria em 44,8. Commerzbank subiu 2,5% e Deutsche Bank avançou 1,8%. ThyssenKrupp teve alta de 2,8% e HeidelbergCement terminou a sessão com ganho de 2,7%. Linde recuou 1,7% após anunciar planos de tomar o controle da Lincare Holdings.

O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri fechou em alta de 0,31%, aos 7.124,00 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB teve avanço de 0,24%, para 14.308,79 pontos. O índice ASE, da Bolsa de Atenas, subiu 0,71%, aos 615,47 pontos. As informações são da Dow Jones.

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