Europa aprova empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros para a Grécia
Decisão ocorre um dia depois de o parlamento grego aprovar parte das medidas de austeridade exigidas pelos países da zona do euro para liberar o socorro financeiro
Por Da Redação
16 jul 2015, 11h58
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
Continua após publicidade
1/46 Em Heraklion, na ilha grega de Creta, pensionistas aguardam a abertura de uma agência bancária. Após três semanas os bancos reabrem na Grécia; porém, o controle de capital ainda é mantido - 20/07/2015 (Stefanos Rapanis/Reuters)
2/46 Manifestante é preso pela polícia de choque depois dos confrontos em Atenas, na Grécia - 15/07/2015 (Yannis Behrakis/Reuters)
3/46 Polícia de choque tenta conter um grupo manifestante durante protesto em frente ao Parlamento de Atenas, Grécia - 15/07/2015 (Jean-Paul Pelissier/Reuters)
4/46 Polícia de choque fica entre as chamas das bombas de gasolina jogadas por um grupo de manifestantes em frente ao parlamento em Atenas, na Grécia - 15/07/2015 (Yannis Behrakis/Reuters)
5/46 Manifestantes do sindicato PAME protestam em frente a entrada do Ministério da Macedónia e Trácia, no norte da cidade de Thessaloniki , Grécia - 15/07/2015 (Alexandros Avramidis/Reuters)
6/46 O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras chega em seu escritório em Atenas, Grécia. Líderes da zona do euro concordaram em um novo acordo financeiro para ajudar a Grécia, mas Atenas deve realizar reformas antes de começar a falar sobre o pacote (Christian Hartmann/Reuters)
7/46 O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e a chanceler alemã, Angela Merkel se reúnem na sede da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica - 07/07/2015 (Philippe Wojazer/AFP)
8/46 O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e a chanceler alemã, Angela Merkel se reúnem com os demais líderes do continente na sede da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica - 07/07/2015 (Philippe Wojazer/AFP)
9/46 Yanis Varousfakis chega para uma conferência em Atenas. O ex-ministro das finanças da Grécia renunciou ao cargo após a vitória do "Não" às propostas dos credores (Alkis Konstantinidis/Reuters)
10/46 Pessoas olham para jornais com os resultados do referendo de domingo (6) em bancas no centro de Atenas, Grécia. Cerca de 61% dos gregos negaram as condições de resgate dos credotes em votação no domingo (5), deixando o futuro do país na zona do euro cada vez mais incerto (Jean-Paul Pelissier/Reuters)
11/46 O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e o ministro de Estado, Nikos Papas, deixam o palácio presidencial após reunião com líderes de partidos no centro de Atenas, Grécia. Cerca de 61% dos gregos negaram as condições de resgate dos credotes em votação no domingo (5), deixando o futuro do país na zona do euro cada vez mais incerto (Christian Hartmann/Reuters)
12/46 Pessoas passam em frente a um painel com o fechamento da bolsa em Hong Kong, China. O mercado fechou em queda devido ao receio dos investidores de que a crise da Grécia venha a piorar (Bobby Yip/Reuters)
13/46 Aposentado discute com um policial enquanto tenta entrar no Banco Nacional para receber uma parcela de sua pensão, em Atenas, Grécia. Cerca de 61% dos gregos negaram as condições de resgate dos credores em votação no domingo (5), deixando o futuro do país na zona do euro cada vez mais incerto (Christian Hartmann/Reuters)
14/46 Gregos comemoram resultado do referendo (VEJA.com/AFP)
15/46 Em Atenas, gregos aguardam pelo resultado do referendo (Louisa Gouliamaki/AFP)
16/46 Em Atenas, gregos aguardam pelo resultado do referendo (VEJA.com/AFP)
17/46 Contagem de votos em Atenas, na Grécia (VEJA.com/AFP)
18/46 O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, vota no referendo em Atenas, na Grécia (Aris Messinis/AFP)
19/46 O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, após votar em Atenas (VEJA.com/AFP)
20/46 O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, antes de votar em Atenas, na Grécia (VEJA.com/AFP)
21/46 Idosa chega para votar no referendo (VEJA.com/AFP)
22/46 Aposentado grego chora na fila em agência bancária em Atenas nesta sexta-feira (3) após governo permitir que eles façam saques acima de limite imposto (Sakis Mitrolidis/AFP)
23/46 Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) na Grécia aponta uma ampla maioria a favor do euro (Christian Hartmann/VEJA)
24/46 Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) na Grécia aponta uma ampla maioria a favor do euro (Louisa Gouliamaki/AFP)
25/46 Mulher observa um pôster no centro da Grécia que mostra uma imagem do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, com o slogan: Há cinco anos ele vem sugando seu sangue (Marko Djurica/Reuters)
26/46 Aposentados gregos aguardam na fila em agência bancária em Atenas nesta quarta-feira (1º) após governo permitir que eles façam saques acima de limite imposto (Alkis Konstantinidis/Reuters)
27/46 Pessoas são refletidas em um prédio durante protesto a favor da União Européia na ilha de Creta, Grécia. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse que os problemas que o país enfrenta devido ao fechamento dos bancos não durará muito (Stefanos Rapanis/Reuters)
28/46 Aposentados aguardam em frente ao Banco Nacional para receber seus benefícios. Cerca de mil bancos pela Grécia abriraram nesta quarta-feira (01) para permitir que os pensionistas recebam uma pequena parcela de seus benefícios (Alexandros Avramidis/VEJA)
29/46 Garçom assiste ao pronunciamento do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, em Atenas, Grécia. Tsipras pediu para que os gregos votem "não" no referendo de domingo (Christian Hartmann/Reuters)
30/46 Aposentados gregos aguardam na fila em agência bancária em Atenas nesta quarta-feira (1º) após governo permitir que eles façam saques acima de limite imposto (Yannis Behrakis/Reuters)
31/46 Aposentados andam pelas ruas de Atenas clamando por seus benefícios. O país limitou a retirada de 60 euros por dia nos caixas eletrônicos (Louisa Gouliamaki/AFP)
32/46 Gregos queimam dinheiro em protesto à restrição de saques nos caixas eletrônicos a 60 euros diários por pessoa (Alkis Konstantinidis/Reuters/VEJA)
33/46 A chanceler alemã, Angela Merkel, deixa o parlamento em Berlin, Alemanhã, após debate sobre a crise na Grécia. A chanceler afirmou que mesmo a Grécia não tendo cumprido suas obrigações, continua disposta a negociar (Fabrizio Bensch/Reuters)
34/46 Gerente de banco tenta explicar a situação para centenas de aposentados que fazem fila em frente ao Banco Nacional para receber seus benefícios, em Atenas, Grécia (Yannis Behrakis/Reuters)
35/46 Manifestantes durante protesto em apoio à permanência do país na zona do euro, em frente ao parlamento em Atenas, Grécia - 30/06/2015 (VEJA.com/Reuters)
36/46 Multidão protesta em frente ao Parlamento grego, nesta segunda-feira (29) (Neil Hall/Reuters)
37/46 Multidão protesta em frente ao Parlamento grego, nesta segunda-feira (29) (Neil Hall/Reuters)
38/46 Tropas da polícia de choque se posicionam em frente ao parlamento grego, em Atenas, durante protesto a favor da permanência do país na zona do euro (Marko Djurica/Reuters)
39/46 Multidão protesta em frente ao Parlamento grego, nesta segunda-feira (29) (Marko Djurica/Reuters)
40/46 Giorgos, um aposentado de 77 anos, fica fora de uma sucursal do Banco Nacional da Grécia em Atenas, enquanto espera, juntamente com dezenas de outros pensionistas, na esperança de obter seus benefícios - 29/06/2015 (Yannis Behrakis/Reuters)
41/46 Manifestantes se protegem da chuva com uma bandeira da União Europeia durante protesto em apoio à permanência do país na zona do euro, em frente ao parlamento em Atenas, Grécia - 30/06/2015 (Alkis Konstantinidis/Reuters)
42/46 Homem saca 60 euros, o limite máximo diário para saque em um caixa eletrônico em Piraeus, próximo a Atenas, na Grécia. Nesta terça-feira (30) termina o prazo para que o país pague uma parcela de 1,6 bilhão de euros ao FMI - 30/06/2015 (Yannis Behrakis/Reuters)
43/46 Bandeiras da União Européia e da Grécia (Aris Messinis/AFP)
44/46 Pensionistas são vistos em frente a agência fechada do Banco Nacional da Grécia, na esperança de receberem seus benefícios - 29/06/2015 (Stefanos Rapanis/Reuters)
45/46 Manifestantes carregam uma bandeira grega durante um comício em frente ao edifício do parlamento em Atenas pedindo ao governo para fechar um acordo com seus credores internacionais e garantir o futuro da Grécia na zona do euro - 22/06/2015 (Yiannis Liakos/Intimenews/Reuters)
46/46 Manifestante segura um apito enquanto se apoia no escudo da polícia de choque, que protege o prédio do parlamento, durante protesto clamando que o governo feche acordo com credores internacionais para assegurar o futuro da Grécia na zona do euro, em Atenas, Grécia - 22/06/2015 (Yannis Behrakis/Reuters)
Os ministros das Finanças dos países da zona do euro, que constituem o Eurogrupo, deram sinal verde nesta quinta-feira para liberar o empréstimo emergencial de 7 bilhões de euros para a Grécia. O objetivo é garantir que o país consiga cumprir seus compromissos financeiros mais urgentes enquanto fecha os detalhes do acordo para receber um socorro de até 86 bilhões de euros. Esse plano de longo prazo também recebeu o aval do Eurogrupo na reunião realizada nesta quinta-feira.
A decisão ocorre no dia seguinte ao da aprovação no parlamento grego de parte das medidas de austeridade exigidas pelos credores europeus para a concessão do socorro financeiro. “O Eurogrupo saúda a adoção pelo Parlamento grego de todos os compromissos especificados no comunicado da zona do euro de 12 de julho”, informou os ministros em comunicado. As propostas de austeridade provocaram um racha no partido do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, o Syriza, e se tornaram alvo de protestos violentos em Atenas, mas foram aprovadas por folgada maioria no Legislativo.
Nesta quinta, o Banco Central Europeu (BCE) também decidiu ampliar por uma semana a linha de liquidez emergencial aos bancos gregos, a chamada “ELA”, em 900 milhões de euros. A medida visa abrir caminho para a reabertura dos bancos, que estão fechados por falta de recursos desde o dia 29 de junho. Uma fonte ouvida pela agência Reuters afirmou que as instituições financeiras devem voltar a funcionar a partir da próxima segunda-feira.
“As coisas mudaram agora”, disse presidente da instituição, Mario Dragh. Ele também afirmou que “todas as evidências sugerem que o BCE será pago pela Grécia no dia 20 de julho”, em referência ao vencimento de uma dívida de 3,5 bilhões de euros que o país tem com a instituição.
Refutando críticas de que o BCE asfixiou os gregos com falta de dinheiro para conseguir o acordo, Dragh argumentou que os maiores problemas coincidiram com eventos políticos, como a eleição de janeiro e o colapso nas conversas sobre o resgate em junho. “Portanto, essas observações de que não havia assistência de liquidez suficiente ou que houve uma corrida aos bancos causada pelo BCE são bastante injustificadas e certamente infundadas”, acrescentou ele. O presidente do BCE também disse que trabalha com a premissa de que a Grécia continuará na zona do euro.
O futuro do acordo entre Mercosul e União Europeia em xeque
Lula declarou nesta segunda-feira, 4, que não desistiu do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e que ainda tem esperança de que o texto seja assinado. A declaração foi dada durante viagem que o presidente faz à Alemanha, país que é favorável ao acordo. O presidente francês, no entanto, fez duras críticas ao acordo. O futuro do acordo, a guerra no Oriente Médio e o andamento da CPI da Braskem após risco de desastre em Maceió sāo destaques do Giro VEJA.
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.