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EUA prendem ex-soldado acusado de envolvimento na fuga de Carlos Ghosn

Ex-militar e seu filho foram detidos a pedido da Justiça japonesa, que os acusa de facilitar a saída de Ghosn do país, em trama cinematográfica

Por da Redação
Atualizado em 20 Maio 2020, 12h52 - Publicado em 20 Maio 2020, 12h34

Mais de cinco meses após a fuga cinematográfica do ex-chefe da aliança automotiva Nissan-Renault, Carlos Ghosn, do Japão, onde respondia a processos por fraude, a Justiça dos Estados Unidos autorizou a prisão nesta quarta-feira, 20, de dois homens acusados de terem ajudado o executivo a sair da prisão domiciliar e fugir para o Líbano. O ex-soldado das Forças Especiais americanas Michael Taylor e seu filho Peter Taylor foram detidos a pedido da Justiça japonesa, que tenta resolver o quebra-cabeça da fuga.

De acordo com as agências Reuters e Bloomberg, os presos devem depor por videoconferência na corte federal de Massachusetts ainda nesta quarta-feira. Segundo a promotoria envolvida no caso, ambos deveriam viajar dos EUA para Beirute, mas tiveram seus planos frustrados. A Justiça americana procura ainda um terceiro homem envolvidona trama, George-Antoine Zayek. 

O executivo brasileiro, que também tem nacionalidade libanesa e francesa, foi preso em novembro de 2018 em Tóquio, acusado de fraudes financeiras na Nissan. Ghosn ficou 130 dias em isolamento e desde abril do ano passado cumpria prisão domiciliar enquanto aguardava julgamento. Apesar de ter saído da cadeia após pagar fiança. Ghosn cumpria uma série de restrições da Justiça japonesa. Uma delas o proibia de conversar com sua esposa, Carole Ghosn. Em dezembro do ano passado, Ghosn escapou da justiça em uma fuga digna de roteiro de cinema. Ele teria deixado a residência onde cumpria pena em uma caixa e seguido de trem bala até Osaka, tudo a luz do dia. De lá, pegou um voo que aterrissou em Istambul, capital da Turquia e depois seguiu para o Líbano, terra natal de seus pais e onde sua esposa reside.

Após chegar ao Líbano, Ghosn afirma que não fugiu da Justiça, e sim de uma “conspiração” feita entre a promotoria e a própria Nissan. A defesa de Ghosn afirma que ele foi afastado para destruir qualquer possibilidade de uma fusão entre Nissan e Renault. Segundo os advogados japoneses do executivo, procuradores retiveram indícios, citando preocupações manifestadas pela Nissan de que estes incluem informações sigilosas sobre operações e empregados.

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