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EUA pedem à zona do euro para que amplie fundo de resgate

Por Saul Loeb
16 set 2011, 17h45

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, pediu nesta sexta-feira para que a zona do euro amplie o fundo de resgate europeu, informou à imprensa a ministra austríaca de Finanças, Maria Fekter, após os debates dos ministros europeus de Finanças em Breslávia, Polônia.

“Teremos de fato que disponibilizar mais dinheiro para estabilizar os setores financeiro e bancário e ao mesmo tempo aumentar a adoção do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF)”, disse Fekter.

Ao mesmo tempo, Geithner recusou veementemente a ideia de impor um imposto sobre as transações financeiras, como foi proposto pelo ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble.

A ideia do imposto seria taxar os fluxos de capital para dissuadir especuladores e gerar mais receitas públicas. O ministro alemão tentou convencer Geithner, mas sem sucesso, contou Fekter à imprensa.

Geithner já havia afirmado anteriormente estar inquieto pelo “conflito entre os governos e o Banco Central Europeu (BCE)” diante da crise da dívida e advertiu contra uma ameaça de defaults “em cascata” de países da Eurozona.

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“É uma pena constatar (…) o conflito entre os governos e o Banco Central Europeu. Todos devem trabalhar de forma conjunta (…) com o objetivo de evitar riscos catastróficos para os mercados financeiros”, declarou à margem de uma reunião informal de ministros da Economia da União Europeia, realizada em Breslávia, na Polônia.

Geithner prometeu a ajuda dos Estados Unidos à Europa para sair da crise da dívida. “É preciso evitar a ameaça de defaults em cascata dos países da Eurozona”.

Em nota divulgada após as declarações, o Departamento do Tesouro americano assegurou que seu titular, Timothy Geithner, não pressionou seus colegas europeus por políticas específicas para enfrentar a crise da dívida na União Europeia durante uma reunião nesta sexta-feira na Polônia.

“O secretário Geithner pediu a seus colegas europeus para que atuem de forma decisiva e com uma só voz. Não defendeu nem se opôs a nenhuma política específica”, disse o Tesouro em uma breve declaração.

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