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EUA: mercado espera por anúncio de flexibilização monetária do Fed

Por Karen Bleier
13 dez 2011, 15h16

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve anunciar nesta terça-feira a manutenção de sua política monetária ultraflexível e pode ainda abrir caminho para uma nova flexibilização, dizem especialistas de mercado.

O Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) esteve reunido nesta terça-feira em Washington pela última vez no ano e o comunicado final sobre as decisões tomadas na reunião está previsto para às 19H15 GMT (17H15 de Brasília).

Desde a reunião anterior do FOMC, no início de novembro, a economia dos Estados Unidos evolui significativamente, mas o país parece seguir por uma fase de crescimento lento e frágil, vulnerável ainda a eventuais repercussões da crise europeia.

O Departamento de Comércio anunciou nesta terça-feira uma clara desaceleração das vendas no varejo em novembro, que aumentaram apenas 0,2% em relação a outubro, o que foi considerado “decepcionante” por vários analistas.

Em 16 de dezembro o país completará três anos desde que o Fed reduziu sua taxa básica de juros para o menor patamar da história e a autorizou a flutuar entre 0 e 0,25%.

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Para estimular a economia, desde 2008 o banco também adquire massivamente títulos financeiros com o propósito de fazer reduzir as taxas de longo prazo.

O FOMC, que revisou fortemente para baixo suas previsões de crescimento em novembro, disse que estava “disposto a empregar as ferramentas a sua disposição para promover uma recuperação econômica mais intensa”.

A nova revisão para baixo, ao final de novembro, do crescimento no terceiro trimestre (em 2,0% a um ritmo anual) demonstrou que o escasso impulso da economia era ainda menor do que se pensava.

Vários membros do Comitê se pronunciaram a favor de que o Fed flexibilize um pouco mais sua política para estimular a recuperação do emprego.

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Apesar da oposição expressa no seio do FOMC, a ideia parece seguir abrindo caminho, reforçada pela relutância do Congresso em aprovar medidas de ajuste orçamentário, como esperavam os diretores do Fed.

Segundo analistas, o banco central poderá apresentar em seu comunicado final desta terça-feira uma ideia um pouco mais precisa da evolução de sua ações.

Em novembro, o nível de desemprego nos EUA recuou para 8,6%.

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