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Empresas ficam vulneráveis com fim dos contratos de energia

Empresas anailisam a possibilidade de fechar novos contratos com valores elevados, diante do risco das chuvas aumentarem e do preço da energia cair nos próximos anos

Por Da Redação
18 fev 2015, 09h56

Não bastasse o aumento dos encargos na conta de luz, algumas empresas também estão lidando com o fim dos contratos de energia com as geradoras. Na década passada, quando o mercado livre se popularizou, companhias de vários portes deixaram o ambiente regulado das distribuidoras, onde as tarifas estavam nas alturas, para se tornarem consumidores livres. Nesse ambiente, eles podiam negociar diretamente com o gerador contratos de longo prazo a preços mais atraentes para garantir a competitividade da empresa.

Mas, com a atual crise hídrica aliada ao rombo das distribuidoras, que, depois da renovação das concessões, ficaram sem contratos para atender seus clientes, os preços no mercado à vista explodiram e a oferta de energia secou. Empresas que tinham contratos vencendo no ano passado ou neste ano passaram a viver um dilema. Para fechar outro contrato, têm de aceitar um valor elevado por cinco ou dez anos, correndo o risco de no ano que vem chover bastante e o preço da energia no mercado à vista despencar, diz o sócio da CMU Energia, Walter Fróes.

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Por outro lado, se não fecharem contrato, terão de ir ao mercado à vista e pagar 388 reais por megawatt-hora (MWh), além de algumas penalidades. “O mercado está com pouca disponibilidade de energia. Quem tem está pedindo preço mais alto que o PLD (preço do mercado à vista, em 388 reais)”, diz o sócio da Enecel, Raimundo Batista.

Segundo Batista, muitas empresas estão no mercado spot por não conseguir um novo contrato. Ele destaca que para baixar o consumo, elas estão reduzindo a produção e podem até fechar unidades. Outro efeito da crise e dos altos preços é que algumas empresas que tinham contrato de longo prazo optaram por vender a energia no mercado spot, reduzir a produção e embolsar o dinheiro. Exemplo disso é que em 2014 o consumo do mercado livre caiu 10%.

(Com Estadão Conteúdo)

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