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Emissão e resgate da dívida pública são recordes

Segundo coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, participação de papéis prefixados na dívida total deve voltar a crescer no ano

Por Da Redação
22 ago 2012, 17h25

Tanto as emissões quanto os resgates da dívida pública federal feitos em julho pelo Tesouro Nacional foram os maiores da série histórica, segundo o coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Fernando Garrido.

Dados divulgados nesta quarta-feira mostram que as emissões somaram 33,58 bilhões de reais no mês passado, enquanto os resgates totalizaram 143,04 bilhões de reais. Com isso, houve resgate líquido (diferença entre os dois) de 109,45 bilhões de reais em julho.

Garrido enfatizou que o resultado do mês foi fortemente influenciado por um vencimento de cerca de 145 bilhões de reais, sendo 137 bilhões de reais desse total formados por títulos prefixados. Com isso, houve queda de quatro pontos porcentuais na participação desse tipo de título na composição da dívida.

Participações – O coordenador disse ainda que os vencimentos de títulos até o final deste ano serão menores e que a parcela dos papéis prefixados deverá aumentar até dezembro. Em outubro, haverá o vencimento desses papéis de aproximadamente 20 bilhões de reais. “A tendência é que a participação destes papéis (prefixados) volte a aumentar e a ficar dentro da banda do PAF (Plano Anual de Financiamento)”, reiterou. Em julho, a fatia de prefixados na DPF foi de 35,86% – abaixo da banda inferior de 37%.

Já a parcela depapéis atrelados à taxa Selic deve fechar o ano em torno de 23%, levemente acima da banda inferior prevista no PAF para este ano, de 22% a 26%, segundo estimativa do coordenador-geral.

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BNDES Garrido informou também que uma nova emissão de títulos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá ocorrer neste ano, mas ressaltou que não há data definida. A negociação não é de sua alçada e sim feita em “escalão superior”.

O Tesouro já emprestou 10 bilhões de reais neste ano dentro de uma linha de 45 bilhões de reais liberada pelo governo. Esses empréstimos são feitos por meio de títulos públicos.

(Com Agência Estado)

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