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Em quarta alta seguida, dólar fecha a R$ 3,46

Alta foi conduzida por preocupações com os cenários político e econômico no Brasil e expectativas de alta dos juros nos EUA no mês que vem

Por Da Redação
4 ago 2015, 17h58

O dólar fechou em alta pela quarta sessão seguida nesta terça-feira. Com incertezas quanto aos cenários político e econômico no Brasil e a expectativa de elevação dos juros nos Estados Unidos no mês que vem, a moeda americana subiu 0,28% e fechou o dia cotada a 3,46 reais, renovando a máxima de 20 de março de 2003. Ao longo do dia, a divisa chegou a 3,4867 reais, alta de quase 1%, mas o movimento perdeu fôlego ao longo da sessão.

Nesta segunda-feira, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso como parte de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga escândalo bilionário de corrupção no Brasil. Investidores temem que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado local e dificultem a aprovação de importantes medidas no Congresso Nacional.

Ao pessimismo interno somou-se à expectativa de alta de juros nos EUA em setembro, em razão das declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, de que só não apoiaria uma alta das taxas em setembro em caso de “uma deterioração significativa” da economia, informou o Wall Street Journal. “(Lockhart) foi mais assertivo do que qualquer um esperava”, disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

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Juros mais altos nos EUA – promovidos pelo Fed, banco central americano – podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros países, como o Brasil. Nesse contexto, o dólar passou a subir em relação a uma cesta de moedas.

No começo da sessão, a moeda dos EUA chegou a recuar no exterior e no Brasil, atingindo 3,42 reais, com investidores comprando ativos de maior risco diante de nova alta da bolsa da China. “O cenário interno aqui está muito complicado. Não vai ser um dia de alta na China que vai mudar isso”, disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Bovespa – A Bovespa terminou sua segunda sessão consecutiva em baixa, mas conseguiu se manter na casa dos 50.000 pontos. O setor financeiro foi preponderante para o recuo do índice. Por outro lado, Vale, Petrobras e siderúrgicas exibiram bom desempenho e contrabalançaram o índice. No fim da sessão, o Ibovespa terminou em queda de 0,16%, aos 50.058,48 pontos. O giro financeiro totalizou 5,42 bilhões de reais.

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(Com agência Reuters)

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