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Economistas elevam previsão do PIB para o ano e diminuem inflação

Segundo analistas consultados pelo Banco Central, a economia deve crescer 0,83% neste ano e o IPCA fechará o ano aos 3,71%

Por Larissa Quintino Atualizado em 4 jun 2024, 16h04 - Publicado em 19 ago 2019, 09h02

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram em 0,02 ponto percentual a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que mede o desenvolvimento da economia brasileira. Segundo dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 19, o PIB deve crescer 0,83% neste ano. Na semana passada, a projeção era de 0,81%.

Caso se mantenha neste patamar, o PIB será menor que nos dois anos anteriores, quando a taxas de crescimento da economia foi de 1,1%. Os economistas começaram o ano otimistas com o desenvolvimento de investimentos e o setor produtivo, chegando a prever o PIB a 2,57%. Mas, sem a retomada esperada, a previsão virou de ‘pibinho’ depois de cinco meses de reajuste para baixo da taxa. O PIB é soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Nesta semana, os economistas ouvidos pelo Focus também diminuíram a previsão da inflação: de 3,76% na semana anterior para 3,71% agora. Com a redução, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) continua abaixo do centro da meta da inflação deste ano, definido em 4,25% pelo governo. A taxa, no entanto, está dentro da margem de erro, que é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima (2,75% a 5,75%).

No relatório, os economistas preveem a taxa básica de juros da economia, a Selic, a 5%, mesma estimativa da semana passada. Atualmente, a Selic está em 6%, menor patamar da história, e o Banco Central já indicou que deve continuar a cortar a taxa para estimular a economia. A próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), responsável pela taxa de juros, será no dia 18 de setembro.

Câmbio

Os analistas consultados pelo Banco Central alteraram a previsão para o dólar comercial ao fim do ano. A estimativa do mercado é que a moeda termine 2019 vendida a 3,78 reais e na semana anterior a estimativa era de 3,75 reais. Os patamares ainda estão abaixo da cotação atual. Na sexta-feira, o dólar fechou vendido a 4 reais, quinta semana consecutiva de alta.

Para tentar conter a variação cambial, o Banco Central irá vender 550 milhões de dólares por dia entre 21 e 29 de agosto. A moeda disparou após o acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China e o temor de uma desaceleração econômica global. 

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